O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou ter atuado diretamente para preservar o setor produtivo nacional das sanções anunciadas pelo presidente Donald Trump. Em nota divulgada nesta quarta-feira, 30, ele disse que trabalhou para que as tarifas norte-americanas mirassem os responsáveis pela escalada autoritária no Brasil, sem penalizar a população nem a economia.

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Segundo Eduardo, as sanções impostas pelos Estados Unidos não têm natureza comercial. Ele classificou a “Ordem Executiva sobre a Imposição de Sanções a Pessoas que Minam a Democracia no Brasil” como uma resposta legítima e política contra autoridades brasileiras. O principal alvo, segundo o deputado, é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Eduardo Bolsonaro, a exclusão de setores como fertilizantes, energia, aviação e agronegócio resultou de articulações para reduzir o impacto sobre a economia

De acordo com o parlamentar, a exclusão de setores estratégicos como fertilizantes, energia, aviação, madeira, suco de laranja e produtos do agronegócio foi resultado de articulações que buscavam reduzir o impacto das medidas sobre o Brasil real. “Trabalhamos diretamente nas últimas semanas para que as medidas fossem ainda melhor direcionadas, atingindo o alvo correto e poupando ao máximo possível o povo brasileiro e o setor produtivo”, afirmou.

Eduardo também mencionou a recente cassação de vistos de diversas autoridades e a aplicação da Lei Magnitsky de forma pontual contra Moraes. Criticou, ainda, o que chamou de “declarações inflamadas” de algumas lideranças e “negociações atrapalhadas” de representantes do governo brasileiro, que, segundo ele, apenas agravaram a situação.