O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo responderam, nesta segunda-feira, 11, às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o cancelamento da reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent.
Haddad atribuiu a Eduardo a responsabilidade pelo cancelamento do encontro. O petista afirmou que o deputado tentou inibir o contato entre os governos brasileiro e norte-americano. O ministro disse ainda que, caso o Congresso não tome medidas contra o comportamento do parlamentar, as negociações bilaterais podem se complicar.
Reação de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo
Em nota, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo negaram qualquer influência sobre a agenda do secretário do Tesouro dos EUA.
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“Haddad prefere culpar terceiros pela própria incompetência, enquanto Lula só fala besteira por aí e inflama a crise diplomática”, diz o texto. “Há quase duas semanas, o presidente Donald Trump declarou emergência econômica nos EUA, apresentando de forma clara as razões. Até que o Brasil enfrente esses pontos, qualquer reunião será mera encenação — e, portanto, inútil.”
Eles afirmam ainda que Bessent é um profissional que atua conforme as “diretrizes determinadas pelo presidente e preserva única e exclusivamente os interesses do povo norte-americano.”
Figueiredo e Eduardo informaram que vão embarcar para Washington na quarta-feira 13 para uma série de encontros com autoridades locais. “Talvez Lula também as tivesse se, em vez de proteger o próprio regime e fazer bravata ideológica, colocasse a diplomacia e o interesse nacional em primeiro lugar”, diz ainda a nota.
