O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a defender, nesta quarta-feira, 16, a aprovação de uma anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Em publicação nas redes sociais, ele também criticou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) por se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado para tratar do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
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Nesta quarta-feira, 16, o vice-presidente se reuniu com Hugo Motta (Republicanos-PB), Davi Alcolumbre (União-AP), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), na residência oficial do presidente do Senado.
“Isolar Jair Bolsonaro não muda o cenário”, publicou Eduardo no seu perfil no X. “Aprovar a anistia muda. Presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre contem conosco para resolver a Tarifa-Moraes. Congresso pode e deve ser protagonista neste imbróglio.”
Depois do encontro, os chefes das duas Casas Legislativas divulgaram nota afirmando que Congresso e governo atuarão juntos contra o que classificaram como uma “agressão” por parte dos EUA.
Hoje estive com o vice-presidente do Brasil e ministro, @geraldoalckmin, e o presidente do Congresso, @davialcolumbre, para discutir o tarifaço americano.
O Congresso está pronto para auxiliar o Executivo na negociação, assim como fez com a aprovação da Lei da Reciprocidade.
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) July 16, 2025
Eduardo Bolsonaro critica a atuação de Alckmin
Eduardo afirmou ainda que Alckmin “fechou qualquer porta” ao diálogo com a oposição depois de posar em foto com “líderes terroristas” no Irã. O vice-presidente declarou que o governo usará a Lei da Reciprocidade apenas em último caso, caso não haja avanço nas negociações com a Casa Branca.
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O governo brasileiro tem buscado manter o diálogo como estratégia principal. Um comitê interministerial foi criado e realiza reuniões com representantes do setor privado para discutir alternativas e impactos do tarifaço.