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Em 10 anos, sistema ferroviário avançará o que não avançou em 30, diz ministro

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta quarta-feira (1) que o sistema ferroviário brasileiro deve avançar, na próxima década, mais que nos últimos 30 anos.

A declaração foi feita durante a abertura do evento Brasil nos Trilhos, principal encontro do setor ferroviário de cargas do país.

Segundo o ministro, os investimentos em ferrovias atingiram R$ 13,7 bilhões em 2024, quase o dobro do registrado dois anos antes.

O crescimento acompanha o aumento da safra agrícola, da exportação de minério e da produção industrial. Ele anunciou que a Transnordestina fará sua primeira viagem de carga em outubro, transportando milho do Piauí até o Ceará.

Renan Filho destacou que os aportes em infraestrutura têm vindo tanto do setor público quanto do privado, com predominância da iniciativa privada. “Hoje há confiança e horizonte de longo prazo, o que permite ampliar a carteira de projetos e assegurar recursos para novas concessões”, afirmou.

Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o nível atual de investimentos privados é o maior já registrado no setor.

Oportunidades do sistema ferroviário

O ministro relacionou a expansão da malha a efeitos macroeconômicos, como geração imediata de empregos, aumento de renda e redução de custos logísticos.

A previsão é que a ampliação da participação ferroviária na matriz de transportes contribua para baratear o frete e elevar a competitividade do Brasil em setores como agronegócio, mineração e indústria exportadora.

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“As curvas de juros vão fechar, trazendo 2026 para o ambiente que esperamos: inflação controlada, desemprego baixo, investimentos em alta e PIB em crescimento sustentável. Esse ciclo virtuoso – mais infraestrutura, confiança, juros menores, inflação sob controle e renda crescente – ajuda o país a enfrentar até o ‘tarifaço’, amortecendo seus efeitos”, disse ele no discurso.

Outro ponto ressaltado foi a retomada de investimentos em mobilidade urbana sobre trilhos, com projetos de VLTs e trens regionais. Para ele, esse modal deve ser encarado como instrumento de inclusão social e integração nacional, não apenas como alternativa de transporte.

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