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Em referência a Moraes, deputados ironizam o termo ‘jagunço’

Depois da veiculação de conversa entre juízes instrutores do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, deputados federais foram às redes sociais ironizar o termo “jagunço”.

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Marco Antônio Vargas disse a Airton Vieira (os juízes instrutores de Moraes no TSE e STF, respectivamente) que sentia vontade de mandar jagunços pegar o jornalista Allan dos Santos nos Estados Unidos. Este tem em seu nome mandado de prisão expedido pelo ministro do STF. 

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Em texto no Twitter/X, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) disse que “se a Justiça não pode usar os meios legais para te condenar, é só mandar uns jagunços te ‘pegarem na marra’”. “O que vimos nas conversas entre assessores de Moraes e do seu Ministério da Verdade são uma afronta à democracia”, escreveu Júlia. “Eles escolhem seus alvos e colocam a máquina estatal para trabalhar pelos seus interesses.” 

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Ainda na mensagem, a deputada compartilhou uma foto, em que aparece a frase “Estado jagunço de Direito”. “Entre manés e jagunços, o Poder Judiciário coleciona frases que são um símbolo grotesco do regime imposto pelo STF.” Depois das eleições de 2022, o atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, disse “perdeu, mané” a um brasileiro que o questionava sobre o pleito.

Já o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi breve. Ele compartilhou o emblema da Polícia Federal (PF), mas, na imagem, no lugar da palavra “polícia”, está escrito “jagunço”. Junto à foto, Gayer escreveu “a qualquer momento, derrubando a porta da sua casa”, em referência ao “jagunço federal”.

Relembre a conversa entre juízes instrutores de Moraes

Allan dos Santos e Alexandre de Moraes | Foto: Montagem Revista Oeste/Roque de Sá/Alejandro Zambrana/Secom/TSE
À esquerda, Allan dos Santos. À direita, Alexandre de Moraes | Foto: Montagem Revista Oeste/Roque de Sá/Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Antônio Vargas revelou ter vontade de “mandar uns jagunços pegarem” o jornalista Allan dos Santos nos EUA.

A conversa ocorreu em 2022, quando Vargas trabalhava no gabinete da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estava sob o comando de Moraes. Os diálogos vieram à tona em uma série de reportagens publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

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“Dá vontade de mandar uns jagunços pegar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro”, disse Vargas ao colega Airton Vieira, pelo WhatsApp.

No diálogo, Vargas e Vieira se queixavam da atuação da Interpol e do governo dos Estados Unidos em relação a pedidos e determinações de Moraes a Santos.

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