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Empresa estuda cepas de Noronha para criar bioinsumos que reduzem impacto ambiental na agricultura

A Apoena Agro, empresa de biotecnologia, realizou sua segunda expedição científica de bioprospecção em Fernando de Noronha, estudando novas cepas microbianas com potencial para gerar bioinsumos que aumentam a produtividade e reduzem o impacto ambiental na agricultura.

“O arquipélago reúne condições naturais únicas e desponta como um lugar estratégico para o desenvolvimento de bioinsumos de nova geração. Na bioprospecção, estudamos ambientes naturais para encontrar microrganismos capazes de gerar novos produtos e tecnologias”, explica a líder do laboratório Apoena Agro, Paula Segura-Ramírez.

Durante a expedição, foram coletadas 47 amostras em piscinas naturais rasas, recifes e formações rochosas submersas. O objetivo é identificar microrganismos com potencial de gerar bioinsumos prontos para uso pelas indústrias do setor agrícola.

Segundo Paula Segura-Ramirez, essas soluções biológicas ajudam a melhorar a saúde do solo e controlar pragas e doenças de forma equilibrada. Atualmente, a empresa mantém um banco exclusivo com mais de 800 cepas microbianas coletadas em biomas diferentes, incluindo Amazônia e Fernando de Noronha.

“Nos próximos meses, estudaremos outros biomas brasileiros, ampliando esse acervo e acelerando o desenvolvimento de bioinsumos exclusivos. O Brasil é o país mais biodiverso do mundo e, com consciência, parcerias estratégicas e respeito às normas de conservação, podemos transformar essa biodiversidade em soluções que fortalecem a agricultura sustentável”, afirma.

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