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entenda por que chove tanto em 2025

O ano de 2025 começou com eventos climáticos extremos em diversas partes do Brasil, o que inclui São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. Chuvas intensas e temperaturas elevadas têm gerado sérias preocupações. O fenômeno La Niña é apontado como uma das principais causas dessas condições.

O fenômeno provoca o resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial, o que aumenta a probabilidade de tempestades em grande parte do Brasil, exceto no Rio Grande do Sul.

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Janeiro de 2025 foi o mês mais quente já registrado, conforme o observatório europeu Copernicus. A expectativa é de que o La Niña influencie o clima até abril, segundo a Agência Americana de Oceanos e Atmosfera (NOAA). Nos anos de La Niña, é comum observar aumento de chuvas no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil.

Apesar de previsto desde o ano passado, o La Niña demorou a se manifestar, o que intrigou cientistas. São Paulo foi especialmente atingida em janeiro, com precipitação 13,9% acima da média. Em 25 de janeiro, a cidade registrou 144,1 mm de chuva em 24 horas, o que causou alagamentos e a morte de um artista plástico na Vila Madalena.

Aquecimento do oceano intensifica La Niña

Ciclone pode causar alagamentosCiclone pode causar alagamentos
Alagamento em São Paulo | Foto: Sidnei Costa/Agência Bom Dia/Estadão Conteúdo

As temperaturas na capital paulista também superaram a média histórica, com 29,5ºC. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), outros fatores, como o aquecimento do Oceano Atlântico, podem atenuar ou intensificar os impactos do La Niña.

Outras áreas do Brasil também enfrentaram condições severas. Em Minas Gerais, chuvas intensas no segundo fim de semana de janeiro causaram 11 mortes e deixaram centenas de desabrigados. Santa Catarina e Paraná foram atingidos por temporais em janeiro e fevereiro, respectivamente.

“As frentes frias passam mais rapidamente sobre a parte leste da Região Sul e levam mais chuvas para o Sudeste, podendo chegar até parte do litoral nordestino”, afirmou meteorologista Danielle Ferreira, do Inmet.

No Nordeste, a Bahia enfrentou chuvas fortes em janeiro, o que levou 14 municípios a decretarem situação de emergência. Em Pernambuco, o começo de fevereiro trouxe grandes volumes de chuva, o que resultou em sete mortes e causou inundações e deslizamentos de terra.

Fevereiro também será quente, com uma nova onda de calor prevista para durar até sexta-feira 14, atingindo o Sudeste e o Nordeste intensamente, com temperaturas de 5ºC a 7ºC acima da média. Capitais do Sudeste podem bater recordes de calor de 2025, São Paulo pode chegar a 32ºC e Rio de Janeiro a 37ºC.

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