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entenda por que o remédio é proibido fora do Brasil

Proibida em vários países devido ao risco de causar danos hepáticos e gastrointestinais, a nimesulida é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) indicado para o tratamento da febre, da dor aguda e de processos inflamatórios. A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo.

O uso desse medicamento, contudo, é controverso, e especialistas questionam a ausência de um monitoramento eficaz para seu consumo.

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No Brasil, o fármaco é comercializado em comprimidos, suspensão oral, supositório e gel tópico. A versão em comprimidos, a mais popular, deve ser administrada em até duas doses diárias de 50, 100 ou 200 mg, conforme orientação médica. O efeito analgésico tem início em aproximadamente 15 minutos, enquanto a ação antipirética ocorre entre uma e duas horas, com duração média de seis horas.

O uso prolongado pode provocar desconfortos gastrointestinais, que variam de azia a úlceras, além de representar riscos para os rins e o fígado.

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Nimesulida é proibida em alguns países

Em 2002, a Espanha proibiu o uso do fármaco. A nimesulida também foi retirada do mercado na Finlândia e na França por sua associação a problemas hepáticos graves, como hepatite, insuficiência hepática, icterícia e falência do fígado.

Já em Portugal e na Itália, seu uso é restrito a períodos curtos: no máximo sete e 15 dias, respectivamente, com limite diário de 200 mg. Em países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a substância nunca chegou a ser aprovada para comercialização.

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Na América Latina, a Argentina proibiu a venda, enquanto Peru, Paraguai e Panamá nunca autorizaram sua comercialização. No Brasil, Colômbia e México, o medicamento ainda está disponível nas farmácias, porém seu uso é contraindicado para crianças menores de 12 anos.

A Anvisa reforça que a venda da nimesulida só ocorre mediante prescrição médica. “É essencial destacar que nenhum medicamento está isento de riscos, e sua indicação deve sempre considerar a relação entre os benefícios esperados e os potenciais efeitos adversos do tratamento”, afirma a agência.

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