fbpx
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

‘Erro fatal’, diz advogado de Marçal sobre laudo

Um advogado que atua na campanha de Pablo Marçal (PRTB) na disputa para a Prefeitura de São Paulo revelou ao jornal O Globo que nem o corpo jurídico nem o próprio partido do candidato foi consultado antes da postagem do laudo contra Guilherme Boulos (Psol).

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

De acordo com o advogado, que falou sob anonimato, a atitude de Marçal foi um “erro fatal”. “Devia ter consultado o jurídico”, afirmou o jurista. Agora, ele analisa como irá conduzir a defesa, segundo o jornal.

Tássio Renam, advogado próximo a Marçal, estava entre os poucos que sabiam sobre o documento antes da sua divulgação.

+ Carreata de Lula e Boulos tem defesa ao comunismo, ao aborto e à legalização das drogas

Na sexta-feira 6, Marçal divulgou um laudo que alegava que Boulos teria procurado, em 2021, uma clínica com sinais de surto psicótico e feito teste positivo para cocaína. Depois da publicação, o conteúdo foi removido. Em seguida, a Justiça Eleitoral suspendeu as contas do candidato do PRTB.

Na madrugada do sábado 5, uma força-tarefa do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo se reuniu para examinar a legitimidade do documento. Os peritos disseram que o laudo era falsificado.

Marçal na mira da Polícia Federal

O candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate eleitoral da TV BandeirantesO candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate eleitoral da TV Bandeirantes
O candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate eleitoral da TV Bandeirantes | Foto: Divulgação/Band/Renato Pizzutto

A Justiça Eleitoral determinou à Polícia Federal que instaurasse inquérito policial para investigar o caso. De acordo com o Judiciário, em tese, Marçal teria cometido quatro crimes. Seriam eles:

  • divulgar fatos inverídicos em relação a partidos ou a candidatos capazes de exercer influência perante o eleitorado (pena de 2 meses a 1 ano);
  • difamar alguém na propaganda eleitoral de caráter ofensivo (pena de 3 meses a 1 ano);
  • falsificar documento particular para fins eleitorais (pena de até 5 anos de cadeia); e
  • fazer uso de qualquer documento falsificado para fins eleitorais (pena de até 5 anos de cadeia).

Leia também: “Bolsonaro sugere que Marçal é ‘amor de verão’ em SP e que direita no Estado está ‘iludida’“

Compartilhe:

Veja também: