O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira, 6, uma parceria com países europeus para a compra de armamentos que serão enviados à Ucrânia. Segundo Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Dinamarca, Noruega, Suécia e Holanda vão adquirir armas de última geração fabricadas nos EUA. O objetivo é reforçar a capacidade de defesa dos militares ucranianos.
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O investimento totaliza cerca de US$ 1 bilhão. O envio dos equipamentos, conforme informou Tammy, permitirá que a Ucrânia proteja a infraestrutura e salve vidas civis, enquanto permanece na guerra.
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— Revista Oeste (@revistaoeste) August 6, 2025
“Temos o compromisso de cumprir a iniciativa do presidente Donald Trump, que facilita bilhões de dólares em investimentos para a indústria de defesa dos EUA, além de criar empregos para os norte-americanos enquanto garante que a Europa possa, em última análise, defender-se”, destacou Tammy.
Estados Unidos anunciaram mudanças na estratégia em relação à guerra
No fim de julho, o governo dos EUA sinalizou uma mudança de estratégia em relação à guerra na Ucrânia. A administração de Trump reduziu o prazo anteriormente dado à Rússia para aceitar um cessar-fogo. O republicano informou que o ultimato, antes fixado em 50 dias, teria agora uma duração menor, de dez a 12 dias.


O prazo inicial, estabelecido em 14 de julho, previa que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria até 1º de setembro para responder à proposta norte-americana. A decisão de Trump marca uma ruptura com a política anterior de aproximação com Moscou, em busca de encerrar o maior conflito europeu desde 1945.
Durante uma reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na Escócia, Trump afirmou que está “desapontado com o presidente Putin”. O Kremlin e o Ministério das Relações Exteriores russos, até o momento, rejeitam aceitar qualquer tipo de pressão externa.