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Eu não estava preparado para desistir

Contratado pelo Burnely nesta janela de transferências, Kyle Walker falou sobre sua saída do Manchester City, clube que defendeu por mais de sete anos. A entrevista foi realizada pelo jornal inglês ‘The Telegraph’ e publicada neste sábado (23).

“Eu me senti… não quero dizer ‘bode expiatório’ porque não quero dramatizar. Mas eu era o capitão e o time não estava indo bem.

Kyle Walker conquistou diversos títulos em sua passagem pelo Manchester City, como seis Premier Leagues, uma Champions League e um Mundial de Clubes, duas Copas da Inglaterra, 4 Copas da Liga Inglesa, uma Supercopa da UEFA e duas Supercopas da Inglaterra.

Apesar da pateleira pesada, o lateral inglês perdeu espaço principalmente na campanha do título da Champions League 2022/23, quando foi titular em apenas 3 jogos e enfrentou concorrência na posição até a sua saída.

Walker tinha contrato com o clube de Pep Guardiola até 30 de junho de 2026, mas foi emprestado ao Milan por seis meses. Ele chegou à Itália em janeiro de 2025 e foi titular em 11 dos apenas 16 jogos que disputou. Sem que o clube italiano exercesse a opção de compra, Walker voltou do empreéstimo em junho, mas não chegou nem a estar entre os relacionados para a disputa do Mundial de Clubes nos Estados Unidos. No mesmo mês, ele assinou com o Burnely.

“Eu não estava jogando. Tenho o maior respeito pelos torcedores do Manchester City. Eles têm sido incríveis, incríveis. Nós lhes proporcionamos momentos fantásticos e eles nos proporcionaram momentos fantásticos – estávamos perdendo por 2 a 0 para o [Aston] Villa no último jogo da temporada [eles venceram por 3 a 2 e conquistaram o título de forma dramática em 2022] e ninguém saiu do estádio porque ainda acreditavam. Torcedores verdadeiros que permaneceram conosco nos momentos bons e ruins.”, relembrou o inglês.

Walker foi muito criticado no último ano, principalmente por ser o capitão do Manchester City em momentos de crise no clube.

Eu me senti… não quero dizer bode expiatório porque não quero dramatizar. Mas eu era o capitão e o time não estava indo bem. Havia grandes jogadores ausentes em momentos importantes daquela temporada e eu senti que estava sendo… não culpado. Não vou dizer culpado, mas senti que era a desculpa porque era o capitão.”, desabafou o inglês.

A pressão de um capitão em momentos de baixa do clube é grande tanto pela torcida quanto pelos envolvidos internamante. Ao ‘The Telegraph’, Walker conta que temia que alguns companheiros de equipe não o quisessem mais como uma liderança.

Não vou entrar em muitos detalhes sobre essas conversas, mas eu não estava preparado para desistir disso. Tenho que defender meus direitos e acho que mereci ser o capitão do clube e acho que fiz um bom trabalho liderando o time ao quarto título da Premier League.”, avaliou.

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