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EUA acusam Europa de punir cidadãos pelo ‘crime’ de criticar o governo

O perfil oficial no X do Departamento de Estado dos EUA criticou publicamente nesta terça-feira, 23, a Europa por censurar e punir pessoas que fazem postagens críticas aos seus governantes.

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“Na Europa, milhares estão sendo condenados pelo crime de criticar seus próprios governos. Essa mensagem orwelliana não enganará os Estados Unidos. Censura não é liberdade”, escreveu o Departamento de Estado, comandado por Marco Rubio.

A postagem veio em resposta a uma publicação da Missão Francesa nas Nações Unidas. O órgão francês afirmou que todos são livres para se manifestar na Europa, mas não para compartilhar conteúdos ilegais.

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O Departamento de Estado dos EUA riscou essa mensagem e disse que “tudo o que a DSA protege são os líderes europeus do seu próprio povo”. A DSA é o Digital Service Act, Lei de Serviços Digitais, recentemente aprovada pela União Europeia para regular redes sociais, marketplaces, plataformas de conteúdo e serviços digitais.

As discussões sobre regras, investigações e punições direcionadas às grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos têm gerado tensão entre a administração Trump e representantes da União Europeia. Ainda este mês, uma decisão favorável ao presidente norte-americano ocorreu quando a Comissão Europeia retirou de seus planos a inclusão de impostos para empresas digitais nos próximos sete anos.

EUA criticam postura da Europa sobre liberdade de expressão

Os EUA são defensores de um modelo amplo de liberdade de expressão nas redes sociais. A Europa, a exemplo do Brasil, acredita que redes sociais e governos devem “filtrar” o que as pessoas postam e, consequentemente, censurar conteúdos indesejáveis, como “discurso de ódio”, “antidemocrático”, ofensivos e contra “minorias”.

Em fevereiro, ao participar da Conferência de Segurança de Munique, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou que a erosão dos valores democráticos na Europa, como a liberdade de expressão, o preocupavam profundamente. “Olho para Bruxelas, onde os comissários da UE alertam os cidadãos de que pretendem encerrar as redes sociais durante períodos de agitação civil assim que identificarem o que consideraram, abre aspas, ‘conteúdo de ódio’. Ou para este mesmo país, onde a polícia realizou batidas policiais contra cidadãos suspeitos de publicar comentários antifeministas on-line como parte, abre aspas, de ‘combater a misoginia na internet, um dia de ação’”, discursou Vance, na época.


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