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EUA deixarão Unesco por alinhamento à Palestina e agenda woke

O governo dos Estados Unidos anunciaram o desligamento da Unesco, nesta terça-feira, 22. É a terceira vez que o país opta por sair da agência da ONU. O anúncio ocorre dois anos depois da reintegração promovida pelo ex-presidente Joe Biden.

O Departamento de Estado comunicou à diretora-geral, Audrey Azoulay, que a permanência norte-americana na Unesco não atende aos interesses nacionais, conforme declarou a porta-voz Tammy Bruce.

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“Os EUA informaram hoje a diretora-geral Audrey Azoulay da decisão dos EUA de se retirar da Unesco, disse Tammy Bruce à agência Europa Press. “Não é do interesse nacional dos EUA continuar envolvido na Unesco.”

Entre os motivos apresentados, Bruce destacou a promoção de “causas sociais e culturais divisivas” e criticou o foco da Unesco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, classificando-os como uma agenda que contraria a política externa dos EUA.

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A porta-voz também apontou que a admissão do “Estado da Palestina” como membro é incompatível com a posição norte-americana e alimenta discursos anti-Israel.

Bruce acrescentou que a saída, prevista para entrar em vigor em 31 de dezembro de 2026, faz parte de uma estratégia para priorizar interesses nacionais na participação em órgãos internacionais.

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“A participação contínua dos EUA em organizações internacionais se concentrará na promoção dos interesses dos EUA com clareza e convicção”, afirmou.

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Pouco antes, a porta-voz adjunta da Casa Branca, Anna Kelly, reiterou que a decisão reflete o compromisso do presidente Donald Trump de alinhar a política externa com as prioridades do país. Kelly acusou a Unesco de apoiar pautas “woke” e divisivas.

“Assim como muitas organizações da ONU, a Unesco se desviou de sua missão original”, disse Kelly em publicação no X. “No futuro, a participação dos EUA em organizações internacionais deve tornar os Estados Unidos mais seguros, fortes e prósperos.”

O movimento repete decisões anteriores de Trump, que durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, também retirou os EUA da Unesco, além de abandonar a OMS e o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Antes disso, em 1984, Ronald Reagan havia promovido outra saída, revertida apenas em 2003 na gestão de George W. Bush.


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