Os Estados Unidos (EUA) realizaram, neste sábado, 21, movimentações militares que complementam o contexto do conflito entre Israel e Irã no Oriente Médio.
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O país promoveu a decolagem de ao menos dois bombardeiros B-2 da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, rumo à Base Naval de Guam, no Oceano Pacífico, conforme registros de voo e comunicações do controle aéreo norte-americano. Essas aeronaves são as únicas aptas a transportar bombas de 14 toneladas.


Neste sábado, autoridades israelenses anunciaram a morte de três comandantes da Guarda Revolucionária do Irã e ataques à central nuclear de Isfahã.
Base de Guam e estratégias de deslocamento dos EUA


A Base Naval de Guam, apesar de estar cerca de 11 mil quilômetros do Irã, é estratégica para operações militares norte-americanas no Indo-Pacífico. Ela pode servir como ponto de partida para intervenções, segundo especialistas militares. O local também pode ser útil como escala para Diego Garcia, no Índico.


Além dos bombardeiros, os EUA enviaram 30 aviões de abastecimento à região e anunciaram o deslocamento do porta-aviões USS Gerald R. Ford para o leste do Mar Mediterrâneo, próximo a Israel, na semana seguinte. Esse navio, com capacidade para 4,6 mil militares e até 90 aeronaves, se somará ao USS Nimitz e ao USS Carl Vinson.
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Porta-aviões norte-americanos costumam ser mobilizados no início de crises por sua capacidade de operar dezenas de jatos e interceptar ameaças, como mísseis e drones. Eles são sempre acompanhados de navios de guerra responsáveis pela defesa contra ataques aéreos, navais e submarinos.
Nesta sexta-feira, 20, o presidente Donald Trump afirmou que o Irã teria “no máximo” duas semanas para evitar possíveis ataques aéreos dos EUA. Enquanto o prazo corre, Washington avalia sua participação na campanha de bombardeios iniciada por Israel.
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