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EUA mapeiam atividades de familiares de ministros do STF

O governo dos Estados Unidos concluiu um levantamento detalhado sobre atividades empresariais e acadêmicas relacionadas a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A apuração inclui escritórios de advocacia pertencentes a parentes ou sociedades em que eles tenham participação. Também envolve institutos de ensino e pesquisa com vínculos diretos ou indiretos com os magistrados.

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Fontes ouvidas pela CNN Brasil afirmam que o objetivo da gestão norte-americana é identificar todos os possíveis canais de movimentação financeira associados aos ministros.

Nesse sentido, a medida serviria como preparação para impedir que, diante de sanções impostas pela Lei Magnitsky, haja alternativas para manter fluxos de recursos por meio de empresas ou entidades privadas.

Atualmente, apenas Alexandre de Moraes está na lista de alvos da legislação. No entanto, segundo interlocutores, a Casa Branca quer deixar o terreno pronto para eventuais ampliações. Caso Washington decida incluir outros magistrados, o dossiê permitiria agir rapidamente.

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Conforme revelou a revista Veja, os ministros do STF buscaram interlocução com agentes norte-americanos para discutir as sanções de Donald Trump.

Desta forma, os magistrados acionaram contatos no Congresso dos Estados Unidos, priorizando parlamentares republicanos. Também buscaram a opinião de acadêmicos influentes, mas ouviram que poucos têm acesso aos planos do governo Trump.

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A iniciativa ocorreu depois das críticas públicas de autoridades norte-americanas a Moraes e pela inclusão do ministro nas sanções mais recentes.

Na quarta-feira 7, Darren Beattie, subsecretário para Diplomacia Pública dos EUA, afirmou disse que “os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados”. Além disso, acrescentou que Washington permanece “monitorando a situação de perto”.

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