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EUA reforçam presença no Oriente Médio com superporta-aviões

Os Estados Unidos (EUA) intensificam sua presença militar no Oriente Médio, com o envio do porta-aviões USS Gerald Ford, considerado o mais avançado do mundo. A ação é uma resposta ao impasse sobre a possível participação norte-americana no conflito entre Israel ao Irã.

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A embarcação, atualmente atracada em Norfolk, deve ir ao Mediterrâneo oriental e se juntar aos porta-aviões USS Carl Vinson, que já opera próximo ao golfo Pérsico, e ao USS Nimitz, previsto para chegar da região do mar do Sul da China nos próximos dias.

O grupo liderado pelo Carl Vinson já conta com, ao menos, dois destróieres no mar Vermelho. Eles atuam no combate a ataques de rebeldes houthis do Iêmen. Apesar de uma trégua com potências ocidentais, eles seguem lançando mísseis e drones contra Israel em apoio ao Irã.

Leia mais: “Defensor do Hamas”, reportagem de Eugenio Goussinsky publicada na Edição 273 da Revista Oeste

Paralelamente, Donald Trump determinou o envio de quase 30 aviões-tanque para bases europeias. A intenção é reforçar a capacidade de operação tanto dos Estados Unidos quanto de Israel. A frota de aviões-tanque israelense é limitada a dez aeronaves, sendo seis de longo alcance.

Reforço das bases e contingente militar dos EUA

O porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford (CVN-78) navega pelo Oceano AtlânticoO porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford (CVN-78) navega pelo Oceano Atlântico
O porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford (CVN-78) navega pelo Oceano Atlântico | Foto: Jackson Adkins/EUA

Trump reforçou também a estrutura militar norte-americana na região, somando defesas adicionais às 19 bases — das quais oito são permanentes — com destaque para a principal instalação no Qatar, localizada em frente ao Irã.

Além disso, a base de Diego Garcia, no oceano Índico, permanece em alerta máximo. Há bombardeiros e aviões de apoio prontos para atuação no Oriente Médio. Estima-se que o contingente de militares dos EUA na região chegue a 45 mil, número superior aos 30 mil registrados em períodos de menor tensão.

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Entre os navios destacados, o USS Nimitz, lançado em 1972, é o mais antigo em atividade, enquanto o USS Carl Vinson opera desde 1980, ambos com capacidade de deslocar 88 mil toneladas.

Já o USS Gerald Ford, comissionado em 2017, representa uma nova geração de superporta-aviões. Ele desloca mais de 100 mil toneladas e mede 333 metros de comprimento. O Ford pode transportar até 90 aeronaves, normalmente operando 55 caças F/A-18 Super Hornet, e possui catapultas eletromagnéticas capazes de lançar 220 aviões por dia — capacidade 25% superior a dos Nimitz.

Leia também: “O navio de idiotas de Greta em Gaza já foi tarde”, artigo de Brendan O’Neill, da Spiked, publicado na Edição 273 da Revista Oeste

Cada grupo de porta-aviões é acompanhado por três a seis destróieres, um cruzador, navios de apoio e um submarino nuclear de ataque. Apenas essa força supera a maioria das marinhas globais e representa um obstáculo significativo às forças navais e aéreas do Irã, que concentra sua defesa em mísseis balísticos, capazes de ameaçar as embarcações norte-americanas.

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