Encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos (EUA) no Brasil, Gabriel Escobar sugeriu que há margem para adiar o início da cobrança de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada por Washington no dia 9 de julho. A medida original informou que ela passaria a valer a partir de 1º de agosto. A informação é do jornal O Globo.

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Conforme a publicação, a indicação de flexibilidade ocorreu numa reunião entre Escobar e o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, nesta terça-feira, 16. O diplomata norte-americano teria dito que “o prazo pode ser negociado”, de modo a sugerir uma chance de entendimento mútuo para conter o desgaste recente entre os dois países.

Ação de Eduardo nos EUA, e reações no Congresso

No diálogo de cerca de 40 minutos, Randolfe ressaltou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos, não fala pelo Parlamento brasileiro. O senador também frisou que Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, rejeitam publicamente as críticas feitas pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro às instituições nacionais.

O encontro faz parte da tentativa do governo Lula de restabelecer conversas com a administração Trump. Ele ocorre depois da decisão considerada retaliação política relacionada a ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e à atuação do ministro Alexandre de Moraes em casos envolvendo aliados de Bolsonaro.

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Entre as iniciativas do Planalto, estão a promoção de contatos diplomáticos, o planejamento de uma missão oficial do Senado aos EUA e pedidos por cautela vindos da Frente Parlamentar da Agropecuária. O grupo demonstra apreensão sobre possíveis prejuízos econômicos advindos da nova tarifa.

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