Ao menos 15 deputados que integram o Parlamento Europeu pediram, nesta quarta-feira, 30, que a União Europeia (UE) aplique sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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A informação foi divulgada pelo deputado polonês Dominik Tarczyński, por meio do X. Os parlamentares enviaram uma carta com o pedido a Kaja Kallas, representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. Os políticos querem que as sanções alcancem outros ministros da Suprema Corte, “em razão das flagrantes violações de direitos humanos”.
Deputados dizem que Moraes “viola os direitos humanos”
Para Tarczyński, “a UE não pode ficar de braços cruzados enquanto Moraes continua a instrumentalizar o sistema judicial brasileiro contra os oponentes políticos”. O parlamentar ainda afirmou que o magistrado “viola descaradamente os direitos humanos do povo brasileiro”.
Além disso, os deputados europeus elogiaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter aplicado a Lei Magnitsky a Moraes. “Pedimos que a UE siga o exemplo do republicano rapidamente.”
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Autoridades internacionais repercutiram a sanção a Moraes na tarde desta quarta-feira. O CEO da plataforma Rumble, por exemplo, afirmou que o “governo dos EUA protege empresas norte-americanas e a liberdade de expressão”.
“Dois anos atrás, nunca imaginei que veríamos um dia como este, mas sou eternamente grato por estarmos aqui”, escreveu o empresário, ao agradecer Trump pela “liderança nos valores norte-americanos”.
Advogados da Rumble repercutem decisão de Trump
Os advogados da Rumble também comemoraram a sanção dos EUA contra o magistrado brasileiro. Eles afirmaram por meio de nota que a medida representa o desfecho de “meses de alertas diplomáticos” e responde a um “um padrão contínuo de condutas sigilosas e ilegais”.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, por sua vez, afirmou que a ação é um aviso aos tiranos. “Trump e o Tesouro dos EUA sancionaram Moraes no âmbito do programa de sanções Global Magnitski, por graves violações de direitos humanos”, escreveu no X. “Que este seja um aviso para aqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus compatriotas — as togas judiciais não podem protegê-los.”
