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Ex-funcionários da Casas Bahia são indiciados por estelionato em PG

Quase 20 ex-funcionários do local foram indiciados pela Polícia Civil, pelo crime de associação criminosa

Todos os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos em abril de 2025

Todos os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos em abril de 2025 –

A Polícia Civil de Ponta Grossa, através do setor operacional, realizou o indiciamento de 18 ex-funcionários das lojas Casas Bahia, por fraudes realizadas no sistema de vendas interno da loja. Os 18 ex-funcionários foram indiciados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

ESQUEMA FRAUDULENTO – De acordo com as investigações, os ex-funcionários manipularam o sistema interno da empresa durante a ‘Campanha: Super Feras em Vendas’, que tinha como objetivo incentivar o cumprimento de metas de vendas. O prêmio oferecido pela campanha era uma viagem para a ‘Disney’ com direito a acompanhante, além de bonificação financeira.

O esquema funcionava da seguinte forma: os funcionários realizavam vendas normalmente e, após receberem o pagamento do cliente, cancelavam a compra, convertendo o valor pago em crédito na conta do cliente. Com esse crédito, efetuavam uma nova compra no sistema, gerando uma ‘nova venda’  e, consequentemente, um novo benefício para a campanha e também ‘score’ de pontuação para a viagem.

Uma falha no sistema impedia a atualização correta do status das vendas canceladas, permitindo que as transações permanecessem ativas para fins de cálculo de premiação, possibilitando o pagamento de múltiplos benefícios indevidos.

É importante destacar que nenhum cliente da loja teve qualquer prejuízo, pois todos receberam normalmente os produtos adquiridos. O esquema visava exclusivamente fraudar o sistema interno de bonificação da empresa.

PREJUÍZO – O montante total do prejuízo suportado pelo Grupo Casas Bahia foi de R$ 205.343,97.

A filial que mais acumulou benefícios por meio desta ação fraudulenta foi a correspondente ao município de Ponta Grossa, sendo que o ex-funcionário que obteve o maior ganho indevido totalizou R$ 16.355,03.

VÍDEO

| Autor: Polícia Civil

  

RELEMBRE O CASO – Todos os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos em abril de 2025, e a partir daí iniciaram as investigações policiais. A empresa deu início a um procedimento investigatório interno após identificar condutas suspeitas por parte dos colaboradores.

A colaboração do Grupo Casas Bahia S.A. foi de suma importância para desvendar toda a trama criminosa. A empresa apresentou um relatório interno detalhado de 426 páginas com todo o esquema fraudulento demonstrado, além de disponibilizar documentos e informações que foram fundamentais para o sucesso da investigação policial.

O Delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, concluiu que a conduta dos investigados se enquadra nos crimes de estelionato (artigo 171 do Código Penal) e associação criminosa (artigo 288 do Código Penal).

O Inquérito Policial foi finalizado e enviado ao Ministério Público para que possa oferecer a denúncia em face dos investigados. O caso demonstra a coordenação entre os envolvidos, que agiram de forma organizada para a prática reiterada dos crimes, aproveitando-se da estrutura da empresa para consecução dos fins ilícitos.

Das assessorias


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