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Ex-presidente da Argentina é acusado de corrupção

Acusações de corrupção voltaram a atingir o ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, com o início de um novo processo judicial.

Nesta quinta-feira, 10, a Justiça anunciou que ele e outros 33 envolvidos respondem por supostos desvios ligados à contratação de seguros durante seu mandato.

Segundo a decisão do juiz Sebastián Casanello, Fernández é acusado de “negociações incompatíveis com o exercício da função pública”. A legislação argentina prevê, para esse crime, pena entre um e seis anos de prisão, além de proibição definitiva para exercer cargos públicos.

Detalhes do esquema

Héctor Martínez Sosa, corretor de seguros e marido de María Cantero, assistente pessoal do ex-presidente, também foi citado como beneficiário de um decreto de 2021 assinado por Fernández, que obrigava órgãos públicos a contratar a empresa Nación Seguros.

O juiz determinou ainda o bloqueio de cerca de US$ 11,653 milhões em bens de Fernández. Cantero passou a responder por negociações incompatíveis e descumprimento de dever funcional; Martínez Sosa, como cúmplice necessário; e o ex-chefe da Nación Seguros, Alberto Pagliano, por administração fraudulenta agravada.

Em fevereiro de 2024, Fernández já havia sido indiciado pelo promotor federal Ramiro González, depois de denúncia da advogada Silvina Martínez. Segundo a acusação, ele teria cometido violação de dever, abuso de autoridade e peculato ao favorecer intermediários ligados a seu círculo próximo, que teriam recebido altas comissões com a medida.

Lula recebeu presidente de ex-presidente da Argentina na prisão

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com o Ex-Presidente da República Argentina, Alberto Fernández (23/1/2023) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em 2019, Alberto Fernández, então presidente da Argentina, visitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o petista cumpria pena também pelo crime de corrupção.

Em 2023, já com Lula de volta à Presidência, ele se encontrou com Alberto Fernández no Brasil. Segundo reportagem da CNN de junho daquele ano, em apenas seis meses de mandato, Lula se reuniu mais vezes com Fernández do que com seus próprios ministros.

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