Revelado pelo Santos em 2017, ainda sob o comando de Dorival Júnior, o meia Matheus Oliveira passou por clubes como Guarani, Ponte Preta, Atlético Goianiense e Remo antes de migrar para o futebol asiático, em 2024, dando início à sua trajetória na Coreia do Sul.
Matheus foi contratado pelo Anyang, um clube modesto fundado em 2013 que, à época, disputava a K League 2, equivalente à segunda divisão do futebol coreano. Rapidamente se adaptou, destacou-se e tornou-se um dos principais nomes da equipe na campanha do acesso inédito à elite do país. Em sua temporada de estreia, o meia marcou sete gols e distribuiu 11 assistências em 36 jogos, sendo eleito MVP do Anyang e incluído na seleção do campeonato.
Mas não parou por aí. Uma temporada depois, o brasileiro repetiu os bons números pelo Anyang, marcando nove gols e distribuindo duas assistências em 30 partidas. Ele encerrou a temporada regular na Coreia do Sul como o meia brasileiro com mais participações em gols na competição e o segundo colocado nesse quesito em sua equipe.
“Foi uma temporada muito especial para mim. Desde que cheguei ao futebol coreano, tenho vivido alguns dos melhores momentos da minha vida. Tem sido uma experiência muito gratificante, tanto dentro quanto fora do campo. Chegamos ao fim da temporada regular e fico com a sensação de dever cumprido, não apenas pelo meu desempenho, mas também pelo da equipe, em um ano de estreia tão importante para nós. Estou bastante motivado e espero continuar escrevendo minha história por aqui”, afirmou o jogador de 28 anos.
Durante a temporada atual, Matheus Oliveira também teve a oportunidade de dividir o campo com jogadores renomados do futebol mundial, como Jesse Lingard, meia inglês com passagens pelo Manchester United e atualmente no Seoul. Os dois se enfrentaram em três partidas, com uma vitória, um empate e uma derrota para cada lado, participando ambos de um gol e de uma assistência.
“São coisas do futebol. Há grandes jogadores atuando na Coreia, e o Lingard é um deles. Tenho muito respeito pela trajetória que ele construiu, mas, dentro de campo, cada um busca dar o melhor pela sua equipe. E foi como aconteceu. Vejo que a liga coreana tem evoluído cada vez mais, investindo em bons jogadores, muitos deles brasileiros, aliás. Acredito que, em pouco tempo, ela pode ganhar ainda mais destaque, não só na Ásia, mas também em nível mundial”, comentou.
