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Exclusivo: Caixa topa renegociar com Corinthians dívida da Arena e propõe modelo

A Caixa Econômica Federal está aberta a renegociar com o Corinthians a forma de pagamento da dívida pela Neo Química Arena.

Em entrevista exclusiva à ESPN, Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente do banco estatal, contou que soube pela imprensa das declarações de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube paulista, sobre o Timão não poder arcar com os pagamentos do atual modelo de parcelamento.

À ESPN, Carlos Fernandes afirmou que ainda não foi procurado, mas está aberto, a “qualquer momento”, a ter um diálogo para que o clube possa entender a proposta do banco sobre um fundo de investimento que possibilite ao Corinthians quitar a dívida e ainda ter “ganhos” com a operação.

“A última proposta de quando a gente conversou com o Corinthians é uma proposta com a seguinte racionalidade: nós aceitaríamos pegar a garantia da dívida, ela viria de um fundo de investimento e nós venderíamos cotas desse fundo de investimento na base de R$ 100 para os torcedores. Se você [Corinthians] diz que tem 35 milhões de torcedores, e pega 15 milhões desses torcedores com cada um comprando uma cota, e sei que tem gente que compraria muito mais do que uma, a R$ 100 sobraria dinheiro ainda para fazer um monte de coisa, além de pagar a dívida. Quitaria a dívida e ficaria com esse fundo com o estádio vinculado a ele. Tudo dentro de um fundo de investimento”, disse Carlos Antônio Vieira Fernandes à ESPN.

“O lucro do fundo seria do próprio Corinthians para eles fazerem o que quiserem. Mas quitaria a dívida. Eu tenho certeza que os torcedores do Corinthians estariam dispostos a contribuir para que isso acontecesse. Acho que isso revolucionaria a percepção sobre a administração de ativos dos clubes brasileiros”.

O acordo atual entre Corinthians e Caixa foi assinado em 2022, ainda sob a gestão de Duilio Monteiro Alves. No centro da renegociação esteve a ampliação na carência do pagamento do financiamento, com o clube iniciando o pagamento dos juros pelo repasse a partir de 2023. A quitação sobre o valor principal da dívida começou a ser pago apenas em 2025.

A dívida do clube em relação à Neo Química Arena está na casa dos R$ 710 milhões, sendo reajustada anualmente com base no CDI (Certificado de Depósito Interbancário), hoje em 14,90%, mais 2%.

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