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F1: Por que Max Verstappen deve seguir na Red Bull e não ir para a Mercedes em 2026

Max Verstappen deve continuar na Red Bull para a temporada 2026 da Fórmula 1, encerrando as especulações sobre uma possível ida para a Mercedes. A informação vem à tona após o holandês se distanciar da cláusula de saída existente em seu contrato, que poderia ser acionada durante o GP da Bélgica.

Nos últimos meses, cresceu a expectativa de uma mudança de equipe por parte do atual tetracampeão mundial, especialmente com o interesse público demonstrado por Toto Wolff, chefe da Mercedes. O austríaco já havia admitido que gostaria de contar com Verstappen no próximo ano, caso houvesse uma brecha contratual.

O contrato do piloto com a Red Bull é válido até 2028, mas havia uma cláusula que permitiria a saída antecipada caso Verstappen estivesse abaixo da quarta colocação no campeonato após o GP da Hungria, último antes da pausa de verão da F1.

No entanto, o cenário mudou no fim de semana em Spa-Francorchamps. A vitória de Verstappen na corrida sprint no sábado o colocou 26 pontos à frente do quarto colocado, George Russell. No domingo, ele ampliou essa vantagem para 28 pontos — número superior ao máximo (25) que pode ser conquistado em uma única etapa, tornando impossível sua queda para a quarta posição naquele momento.

O jornal holandês De Telegraaf, tradicionalmente bem-informado sobre o entorno do piloto, cravou no domingo: “Quem ainda tinha dúvidas, agora não tem mais — Max Verstappen vai correr pela Red Bull Racing em 2026. Toto Wolff, chefe da Mercedes, já está totalmente convencido de que terá de buscar outro plano.”

Antes mesmo da corrida belga, Verstappen já havia dado sinais de permanência ao ser questionado sobre a polêmica demissão de Christian Horner, ex-chefe da equipe. A Red Bull ainda não deu explicações formais sobre a saída, mas nos bastidores do paddock era conhecido o atrito entre Horner e figuras próximas a Verstappen, como seu pai Jos e o conselheiro Helmut Marko.

A definição sobre o futuro do holandês deve destravar o mercado de pilotos, que estava travado à espera de sua decisão. Um dos mais impactados é justamente George Russell. O britânico, que ainda não renovou com a Mercedes para além de 2025, revelou na última quinta-feira que não teve nenhuma proposta formal de contrato até agora. Ele, porém, afirmou estar “em paz” com a situação.

Enquanto isso, outras equipes seguem no mercado. A Cadillac, que estreia na F1 em 2026, ainda tem duas vagas a preencher. A Alpine também busca um nome para fazer dupla com Pierre Gasly no próximo ano.

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