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Falta até helicóptero para o Brasil entrar numa guerra

No cenário militar global, o Brasil equivale a um revólver calibre 38 em meio a um imenso arsenal com armas como mísseis teleguiados. A situação fica exposta na comparação com as três grandes potências bélicas mundiais: Estados Unidos, Rússia e China.

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O governo federal investiu pouco mais de US$ 22 bilhões em armas e outros equipamentos de defesa ao longo de 2023, de acordo com os dados mais recentes. A cifra não chega nem perto do valor empregado por qualquer uma das nações no topo da indústria da guerra.

Ao longo do mesmo ano, os EUA direcionaram cerca de 50 vezes mais dinheiro para a defesa. Foram quase US$ 1 trilhão, segundo dados do Banco Mundial.

O valor norte-americano está próximo da metade do Produto Interno Bruto (PIB) do brasileiro no mesmo período. A carga tributária local, por sua vez, representa 33% da riqueza nacional (somando governos municipais, estaduais e federal).

Assim, ainda que toda a arrecadação fosse direcionada às Forças Armadas, faltaria dinheiro para se equiparar aos norte-americanos — cujo orçamento nessa área é o maior do planeta. A segunda posição é da China (quase US$ 300 bilhões). Em terceiro lugar, aparece a Rússia (US$ 110 bilhões).

A comparação começa a dar vantagem ao Brasil a partir da Argélia. Trata-se de uma nação do norte da África com uma economia dez vezes menor que a brasileira.

O Brasil no campo de batalha

Na guerra, a surpresa também é uma arma valiosa. Para mantê-la, é preciso segredo. Embora os países divulguem seus orçamentos militares, é impossível saber com precisão quais ferramentas cada um possui — muita informação é guardada a sete chaves. Ainda assim, alguns grupos internacionais afirmam ter dados para estimar o abismo armado.

Um dos mais famosos é o Global Firepower, que coloca as Forças Armadas do Brasil como a 11ª mais forte do mundo. A posição a coloca à frente da imensa maioria das nações do globo. Mas o efetivo mostra a escassez de recursos, se houver um conflito.

Em um filme de guerra realista, o lado brasileiro não teria, por exemplo, helicópteros de ataque. A Venezuela de Maduro, apesar de aparecer bem abaixo no ranking, tem dez desses equipamentos.

Os EUA, por sua vez, têm mais de mil helicópteros de ataque — além de uma extensa frota de outros equipamentos também em falta para os brasileiros, como os porta-aviões. Essas embarcações foram decisivas na Segunda Guerra Mundial, encerrada há mais de seis décadas. Fica a pergunta: o que o Brasil faria se outro conflito envolver o mundo todo?


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