A comitiva formada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura iniciam nesta quarta-feira (27) uma agenda de compromissos no México. O objetivo da viagem é ampliar a relações comerciais entre as duas maiores economias da América Latina.
Os ministros devem se encontrar a presidente do México, Claudia Sheinbaum, no Palácio Nacional, na quinta-feira (28).
“O México é um parceiro importante para o Brasil. Esta visita é uma oportunidade estratégica para aprofundarmos nosso diálogo político e, principalmente, para abrirmos novas frentes de comércio e investimento que gerarão prosperidade para nossos povos”, avalia o vice-presidente.
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“Vamos nos reunir com o governo e com o setor privado para destravar oportunidades em áreas como indústria, agronegócio e saúde, fortalecendo a integração produtiva regional”, afirma Alckmin, que lidera a missão.
Fávaro ressaltou as oportunidades para o agronegócio brasileiro. “O presidente Lula tem determinação em manter boas relações diplomáticas e ampliar a diversificação dos nossos mercados. Brasil e México vêm estreitando cada vez mais essa parceria, como ocorreu com a tão aguardada abertura do mercado de carne bovina para exportação. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais essa relação”, afirmou Fávaro.
Comércio Bilateral
Em 2024, a corrente de comércio entre Brasil e México somou US$ 13,6 bilhões. As exportações brasileiras totalizaram US$ 7,8 bilhões, com destaques para as vendas de veículos automóveis de passageiros (US$ 715,4 milhões), carnes de aves e suas miudezas (US$ 563,7 mi) e veículos para transporte de mercadorias (US$ 507 mi).
Já as importações de produtos mexicanos em 2024 totalizaram US$ 5,8 bilhões, com destaques para partes e acessórios de veículos automotivos (US$ 849 milhões), veículos automóveis de passageiros (US$ 757,8 milhões) e veículos automóveis para transporte de mercadorias (US$ 264,2 milhões).