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Federação Inglesa acusa Chelsea por possíveis 74 violações em regras sobre agentes

O Chelsea foi formalmente acusado nesta quinta-feira (11) por possíveis 74 violações a regras da Associação Inglesa de Futebol (FA) relacionadas a agentes, intermediários e investimentos de terceiros em jogadores.

Um consórcio liderado por Todd Boehly e a empresa Clearlake Capital concluiu a aquisição do clube em maio de 2022 e posteriormente sinalizou o que identificou como discrepâncias contábeis herdadas da propriedade do time por Roman Abramovich.

As acusações se referem ao período de 2009 a 2022, mas principalmente entre 2010 e 2016.

O Chelsea tem até 19 de setembro para responder.

O clube concordou em pagar em julho de 2023 à Uefa uma multa de € 10 milhões após identificar voluntariamente o que foi descrito como “relatórios financeiros incompletos” durante a era Abramovich.

Em um comunicado divulgado na manhã de quinta-feira, a FA disse: “A Associação de Futebol acusou hoje o Chelsea FC de violações dos Regulamentos J1 e C2 do Regulamento de Agentes de Futebol da FA, Regulamentos A2 e A3 do Regulamento da FA sobre Trabalho com Intermediários e Regulamentos A1 e B3 do Regulamento de Investimento de Terceiros em Jogadores da FA”.

Uma fonte disse à ESPN que o prazo de 19 de setembro poderá ser prorrogado, se necessário.

Dependendo da resposta do Chelsea, uma comissão reguladora independente será criada para analisar o caso e determinar a sanção apropriada.

O clube emitiu um comunicado logo após a confirmação das acusações à FA. Nele, constava: “O Chelsea FC tem o prazer de confirmar que seu contato com a FA sobre questões que foram relatadas pelo próprio clube está chegando a uma conclusão”.

“O grupo proprietário concluiu a compra do clube em 30 de maio de 2022. Durante processo completo de due diligence antes da conclusão da aquisição, o grupo tomou conhecimento de relatórios financeiros potencialmente incompletos referentes a transações históricas e outras possíveis violações das regras da FA”.

“Imediatamente após a conclusão da compra, o clube reportou esses assuntos a todos os reguladores relevantes, incluindo a FA. O clube demonstrou transparência sem precedentes durante este processo, inclusive dando acesso abrangente aos arquivos e dados históricos”.

“Continuaremos trabalhando em colaboração com a FA para concluir este assunto o mais rápido possível. Gostaríamos de registrar nossa gratidão à FA pelo envolvimento com o Clube neste caso complexo, cujo foco tem sido questões que ocorreram há mais de uma década”.

Entre as regras específicas que o Chelsea é acusado de quebrar está a estipulação de que “Clube, Jogador, Intermediário ou outro Participante não deve organizar as coisas de forma a ocultar ou deturpar a realidade e/ou a substância de quaisquer questões relacionadas a uma Transação ou Negociação de Contrato”.

A Regra J1 estabelece: “Um clube não deve, em nenhum momento, utilizar os serviços, direta ou indiretamente, de um Agente Não Autorizado em relação a qualquer Atividade de Agência. Um clube não deve, direta ou indiretamente, fazer quaisquer pagamentos a qualquer Agente Não Autorizado em relação a qualquer Atividade de Agência”.

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