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festa termina em briga em bar na Itália

O mais recente absurdo da “cultura da lacração” ocorreu em um bar da cidade de Pordenone, no norte da Itália. E dessa vez a razão da briga foi o nome de um dos coquetéis mais famosos do mundo: o Negroni.

Na noite do último sábado, 15, um grupo de jovens italianos ordenou vários Negroni no balcão do bar “Primavera“. Outro grupo de jovens, dessa vez imigrantes africanos, ouviram o pedido e começaram uma agressiva discussão sobre o nome da bebida, segundo eles “ofensivo” e até “racista“.

O confronto começou a esquentar, com os clientes do bar divididos entre a descrença, a preocupação e muitas risadas.

Entretanto, pouco antes que a confusão se tornasse uma briga generalizada, a proprietária do local, Graziella Piccolo, e alguns outros funcionários conseguiram separar os grupos de jovens.

O que, evidentemente, esses jovens ignoravam é que o Negroni não tem nada a ver com os habitantes do continente africano, muito menos com a quantidade de melanina na pele.

A bebida alcóolica, mistura de vermute, bitter e gim, surgiu na Itália há mais de um século, batizada em homenagem ao conde Camillo Negroni, um aristocrata da Toscana.

Inclusive, a bebida é cor alaranjada, sendo servida em um copo baixo com gelo e decorado com uma fatia de laranja.

O episódio, tratado pela mídia italiana como “grotesco” porém “sintoma de um mal-estar mais profundo”, demonstra como a “cultura da lacração” está tentando reescrever tudo: da história até os cardápios do bar.

A briga pelo Negroni se encaixa perfeitamente no clima cultural dos últimos anos, onde a realidade é sistematicamente distorcida pelo filtro de uma hipersensibilidade politizada.

A esperança é que seja um caso isolado. Caso contrário, se tornaria perigoso frequentar bares e restaurantes que servem o chocolate Diamante Negro, o vinho Negroamaro ou trufas negras

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