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Fidel Castro desembarca em Nova York para discursar na ONU

Em 18 de setembro de 1960, o comunista Fidel Castro chegou a Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), como chefe da delegação cubana. Uma semana depois, em 26 de setembro, o ditador proferiu um discurso diante dos líderes políticos internacionais.

Diversas autoridades, como o vice-presidente Richard Nixon, acreditavam que Fidel Castro estava se inclinando ao comunismo. O próprio cubano confirmaria essa tese em 1961, ao declarar-se marxista-leninista.

Em março de 1960, o presidente Dwight D. Eisenhower ordenou à CIA que começasse o treinamento de exilados cubanos para derrubar a ditadura. Com a suspensão da importação de açúcar cubano pelos EUA, em 1960, Cuba recorreu à União Soviética para apoio econômico. Foi prontamente atendida.

Por mais de quatro horas, Fidel Castro criticou a política norte-americana em relação a Cuba e a outros países da América Latina, da Ásia e da África | Foto: Warren K. Leffler/Wikimedia CommonsPor mais de quatro horas, Fidel Castro criticou a política norte-americana em relação a Cuba e a outros países da América Latina, da Ásia e da África | Foto: Warren K. Leffler/Wikimedia Commons
Por mais de quatro horas, Fidel Castro criticou a política norte-americana em relação a Cuba e a outros países da América Latina, da Ásia e da África | Foto: Warren K. Leffler/Wikimedia Commons

A chegada de Fidel Castro à sede da ONU

Em setembro de 1960, Fidel Castro liderou uma delegação a Nova York para discursar na Assembleia Geral da ONU. Ele e sua comitiva causaram grande repercussão ao se hospedarem no Hotel Theresa, no Harlem. Durante sua estadia, Fidel encontrou-se com líderes afro-americanos, incluindo Malcolm X, integrantes da Nação do Islã e o poeta Langston Hughes.

No discurso de 26 de setembro, Fidel Castro atacou duramente o que chamou de “agressão e imperialismo” dos EUA. Por mais de quatro horas, criticou a política norte-americana em relação a Cuba e a outros países da América Latina, da Ásia e da África.

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Segundo Fidel Castro, os EUA “tinham decretado a destruição” de seu governo revolucionário. A visita de Castro e sua denúncia pública marcaram o começo de uma ruptura nas já frágeis relações entre EUA e Cuba.

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Em janeiro de 1961, o governo Eisenhower cortou todas as relações diplomáticas com Cuba. Em abril do mesmo ano, pouco depois de assumir a Presidência, John F. Kennedy ordenou a invasão da Baía dos Porcos, onde exilados cubanos treinados e armados pela CIA desembarcaram em Cuba. O ataque foi um fracasso, e a vitória de Fidel Castro na Baía dos Porcos consolidou seu poder em Cuba contra os “imperialistas”.

Fidel Castro liderou Cuba por mais de quatro décadas, e as relações entre os Estados Unidos e Cuba permaneceram tensas. Em julho de 2006, o cubano adoeceu e transferiu temporariamente o poder para seu irmão Raul Castro. Deixou oficialmente o governo em fevereiro de 2008.

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