O VAR pode ter uma atuação ainda maior na Copa do Mundo de 2026. Ao menos esse é o desejo do ex-árbitro italiano Pierluigi Collina, atual chefe do comitê de arbitragem da Fifa.
Em um painel com jornalistas realizado nesta quinta-feira (4), em Washington (EUA), Collina revelou duas questões que serão levadas por ele para o International Football Association Board (IFAB), órgão responsável por regulamentar as regras do futebol, já em março, a tempo de serem implementadas durante o Mundial do ano que vem.
A primeira delas é a possibilidade de o VAR revisar escanteios, já que a entidade que rege o futebol mundial quer evitar erros claros na próxima Copa.
“Em um escanteio, os zagueiros levam de 10 a 15 segundos para se posicionarem no lado oposto. Há tempo suficiente para verificar se houve algum erro na decisão”, afirmou o ex-árbitro.
“Quando as decisões do VAR demoram mais do que o normal, nem sempre é porque o árbitro é lento. Muitas vezes, os árbitros não se dão conta de como o tempo passa rápido. Sabemos disso e estamos trabalhando para reduzir o tempo de tomada de decisão”, completou.
Além disso, Collina defende a intervenção do VAR em casos de expulsão injusta por um segundo cartão amarelo, o que hoje, por exemplo, a regra não permite.
Os dois assuntos serão discutidos em uma reunião da International Football Association Board (IFAB) em março. A intenção de Collina é que tais mudanças já sejam adotadas no Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México, que acontecerá de 11 de junho a 19 de julho de 2026.


