O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, Filipe Martins, disse, nesta quinta-feira, 24, que se sente como um “preso político” e alguém que “se busca esconder”.
Durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), por ser parte do núcleo 2 da suposta ruptura institucional, Martins observou ainda que está sob “censura”.
Martins citou pedidos de entrevistas feitos por veículos de comunicação nacionais e internacionais, que foram rejeitados pelo ministro Alexandre de Moraes.
“Não se permite dar a minha versão dos fatos”, constatou o ex-assessor. “Não posso ser filmado ou fotografado, nem sequer usar redes sociais.”
Filipe Martins nega ter participado de reunião e viajado aos EUA


Ainda na audiência, Martins negou ter viajado a Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro de 2022.
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“Refuto efusivamente”, afirmou Martins. “No mesmo dia, fiz outra viagem, em voo comercial para Ponta Grossa (PR).” Documentos obtidos por Oeste, com exclusividade, à época da prisão, corroboram a versão no STF. O ex-assessor negou ainda fazer parte do que seria um “núcleo jurídico” da “ruptura institucional”.
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