
No convite, Flávio cita provérbios da Bíblia e afirma: “vem com a gente, vamos lutar” –
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou, nesta sexta-feira (21), uma vigília religiosa em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar chama apoiadores para um encontro de oração “pela saúde de Bolsonaro e pela liberdade no Brasil”.
No convite, Flávio cita provérbios da Bíblia e afirma: “vem com a gente, vamos lutar.”
“Nesse primeiro momento a gente vai buscar o Senhor dos exércitos. Eu te convido para uma vigília que começa neste sábado”, disse o senador. “Vamos pedir a Deus que aplique a sua justiça […]. E com a sua força, a força do povo, a gente vai reagir e resgatar o Brasil desse cativeiro que ele se encontra hoje.”
A defesa do ex-presidente pediu, também nesta sexta, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorize o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses, pela condenação na trama golpista, em casa.
Os advogados apresentaram ao Supremo uma série de laudos médicos atualizados e pediram que ele não vá para regime fechado em presídio.
A solicitação foi feita em caráter excepcional e humanitário. Os argumentos dos advogados são de que jurisprudência do STF firma entendimento no sentido de que a prisão domiciliar humanitária deve ser concedida quando: comprovada doença grave; demonstrada debilidade concreta; e evidenciada a impossibilidade de tratamento eficaz no cárcere.
Em 10 relatórios e um laudo apresentados ao STF, os advogados alegam que Bolsonaro apresentou:
A existência de doença grave de natureza múltipla (cardiológica, pulmonar, gastrointestinal, neurológica e oncológica).
A presença de sequelas permanentes e irreversíveis decorrentes de trauma abdominal e intervenções cirúrgicas sucessivas.
A necessidade de tratamento contínuo, monitorização multifatorial e possibilidade de intercorrências súbitas potencialmente fatais.
A absoluta incompatibilidade entre tais condições e o ambiente prisional, que não dispõe da infraestrutura necessária para manejo clínico e emergencial adequado.
O pedido agora aguarda análise de Moraes.
Informações: Metrópoles


