Em entrevista após o empate por 0 a 0 com o Mamelodi Sundowns, na última quarta-feira (25), pelo Mundial de Clubes, o técnico do Fluminense, Renato Gaúcho, falou grosso ao ser questionado se temia enfrentar um gigante europeu nos mata-matas da competição.
Como a partida do Tricolor aconteceu na primeira rodada de jogos do dia, a equipe carioca ainda não sabia quem enfrentaria nas oitavas, tendo chance de encontrar um clube do velho continente (Inter de Milão) ou dois times da América: River Plate ou Monterrey.
Perguntado se gostaria de cruzar com a Inter, que é a atual vice-campeã da Champions League, ou com um clube teoricamente mais fraco, Renato assegurou que topa enfrentar qualquer um.
Na visão do comandante do Flu, o dinheiro pouco influenciará nos mata-matas do Mundial.
“Não tenho preferência (de adversário). Já é um privilégio estarmos aqui, ter classificado para a próxima fase. Independentemente de quem a gente pegar, vamos trabalhar bastante para passar para a próxima fase”, assegurou.
“Não adianta ter um time de R$ 400 milhões ou R$ 500 milhões. Futebol é decidido dentro de campo. Estamos felizes, vamos comemorar a classificação, ver o que acontece na outra chave e estudar o adversário para passar de fase. É degrau a degrau, a partir de amanhã começamos a estudar com o objetivo”, complementou.
Os resultados da rodada da noite colocaram a Internazionale no caminho do Fluminense.
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Os times vão se cruzar na próxima segunda-feira (30), no Bank of America Stadium, em Charlotte.
Grande destaque do Tricolor no Mundial até agora, o atacante Jhon Arias apostou em partidas bem mais fechadas nos mata-matas, com os times apostando na cautela.
“Conseguimos um grande objetivo com a classificação, mas claro que, quando um time chega nas oitavas, ele tem o sonho de classificar para as quartas. O nosso primeiro objetivo era classificar para as oitavas, mas esse não é o nosso único objetivo aqui no Estados Unidos”, salientou, ao Sportv.
“Vamos passo-a-passo e com pés no chão. Conseguimos a classificação. Agora, é encarar as oitavas porque os jogos no mata-mata são em contextos diferentes, mais fechados, onde ambos os times jogam com mais cautela. Acho que sabemos enfrentar esse tipo de jogo”, finalizou.
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