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FMI eleva previsão do PIB do Brasil em 2025 para 2,3%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão de crescimento econômico do Brasil para 2025, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB), mesmo diante das preocupações geradas pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

O relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta terça-feira, 29, mostra que o PIB brasileiro deve registrar alta de 2,3% no próximo ano, uma melhora em relação à estimativa anterior de 2,0% feita em janeiro.

Apesar do aumento da projeção, o ritmo de expansão representa uma desaceleração em comparação ao crescimento de 3,4% contabilizado em 2024. Para 2026, o FMI estima um avanço mais modesto, de 2,1%, número que representa elevação de 0,1 ponto porcentual em relação ao cálculo anterior.

Moderação do crescimento e fatores de risco

Fundo Monetário Internacional (FMI) faz alerta sobre economia brasileira | Foto: DivulgaçãoFundo Monetário Internacional (FMI) faz alerta sobre economia brasileira | Foto: Divulgação
Fundo Monetário Internacional (FMI) fez uma análise sobre a economia brasileira | Foto: Divulgação

Segundo o documento, o desempenho mais contido reflete condições monetárias e financeiras restritivas, menor estímulo fiscal e incertezas políticas no cenário global.

O relatório detalha ainda que, depois de uma missão realizada em julho, o FMI observou moderação no desempenho econômico brasileiro, depois três anos de forte crescimento.

“Espera-se que o crescimento modere de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, em meio a condições monetárias e financeiras restritivas, redução do apoio fiscal e incerteza política global elevada”, avaliou o organismo internacional.

Outras projeções para o PIB brasileiro

No horizonte de médio prazo, o Fundo projeta aceleração do ritmo de crescimento do PIB do Brasil para 2,5%. O FMI também reforçou a preocupação com os déficits fiscais elevados em países como Brasil, França e Estados Unidos.

“Prevê-se que várias economias, incluindo o Brasil, a França e os Estados Unidos, apresentem grandes déficits fiscais em um contexto de níveis historicamente elevados de dívida pública”, destacou o relatório do FMI.

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