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Fogo destrói 30 mi de hectares e bate recorde no Brasil

O fogo devastou ao menos 30 milhões de hectares no Brasil em 2024, o segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, cuja ministra do Meio Ambiente é a ambientalista Marina Silva. O número de queimadas supera em 62% a média anual histórica do país. A informação integra o Relatório Anual do Fogo, divulgado nesta terça-feira, 24, que analisou dados coletados de 1985 a 2024.

Crítica ávida do governo anterior a respeito das políticas ambientais, Marina Silva tem acumulado recordes negativos em sua nova gestão na pasta do Ambiente.

Os números mostram que o aumento das queimadas atingiu praticamente todos os biomas brasileiros. A Amazônia liderou o avanço das chamas, com 15,6 milhões de hectares destruídos.

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Como resultado, o índice supera em 117% a média histórica da região e corresponde a mais da metade do total nacional registrado em 2024. No Pantanal, a área queimada ficou 157% acima da média. Já no cerrado, o crescimento foi de 10%.

A Mata Atlântica também bateu recorde: o fogo atingiu uma extensão 261% superior ao registrado em outros anos. Em contrapartida, caatinga e pampa tiveram redução das áreas destruídas em 16% e 48%, respectivamente.

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Os dados foram obtidos por meio do mapeamento de cicatrizes de queimadas em imagens de satélite. O levantamento revelou que a maioria dos incêndios ocorre entre agosto e outubro.

Além disso, ele revela que 64% das áreas atingidas pelo fogo no Brasil já queimaram mais de uma vez entre 1985 e 2024. Os registros revelam ainda que 72% da área queimada no ano passado corresponde à vegetação nativa.

Fogo persiste em áreas críticas

Ao longo de quatro décadas, 69,5% das queimadas ocorreram nesse tipo de cobertura vegetal. Em 2024, a floresta foi o ambiente mais afetado, com 7,7 milhões de hectares incendiados — valor 287% acima da média histórica.

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Os dados reforçam a constância dos incêndios em áreas já conhecidas. Cerrado e Amazônia concentram 86% da área queimada pelo menos uma vez no Brasil desde 1985. Na Amazônia, o fogo atinge principalmente pastagens. Na Mata Atlântica, além de áreas de pasto, a agricultura também aparece entre as atividades associadas às regiões destruídas.

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