Reguladores federais dos Estados Unidos impediram o foguete Falcon 9, da SpaceX, de decolar pela segunda vez em dois meses. Os órgãos investigam uma falha na tentativa de um pouso, que aconteceu nesta quarta-feira, 28. A nave seria usada em duas missões tripuladas nos próximos dias.
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Não se sabe quanto tempo o Falcon 9 ficará retido. Em julho, ocorreu algo semelhante, quando um acidente o impediu de voar por algumas semanas.
Planos da SpaceX
A SpaceX, do empresário Elon Musk, planejava lançar a missão Polaris Dawn nesta semana. Além disso, a intenção era levar dois astronautas da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) para a Estação Espacial Internacional, na missão Crew-9.
A falha do Falcon 9 envolveu o primeiro estágio do foguete, que explodiu ao tentar pousar em uma plataforma marítima, embora a missão tenha colocado com sucesso satélites Starlink em órbita.
Investigações sobre o acidente
A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) anunciou que investigará o acidente. “A FAA está ciente de que uma anomalia ocorreu durante a missão SpaceX Starlink Group 8-6, lançada da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, nesta quarta-feira, 28.”
Recuperar e aterrissar o propulsor de primeiro estágio é uma característica exclusiva da SpaceX. Outros foguetes descartam esses materiais depois do voo. A SpaceX, no entanto, recupera e reforma seus propulsores Falcon 9 sempre que possível para economizar dinheiro.
Embora a SpaceX geralmente não sofra atrasos significativos em virtude da perda de um propulsor, a falha pode complicar o lançamento da missão Polaris Dawn.
Essa missão, com uma tripulação de quatro pessoas, estava programada para decolar no início da semana.