As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram, neste sábado, 28, a eliminação de Hakham Muhammad Issa al-Issa, um dos fundadores da ala militar do Hamas, durante um ataque aéreo no bairro de Sabra, em Gaza, realizado nesta sexta-feira, 27.
Issa ocupava o cargo de chefe das operações de apoio ao combate da ala militar do Hamas. Ele era um dos últimos líderes seniores do grupo terrorista em cargos de alto escalão antes do atentado de 7 de outubro e que ainda permaneciam na Faixa de Gaza.
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“Issa liderou o fortalecimento das forças do Hamas, os treinamentos e planejou o massacre de 7 de outubro”, publicou a conta das IDF no X. “Como chefe de apoio ao combate, ele promoveu ataques aéreos e navais contra israelenses.”
🔴 ELIMINATED: eliminated Hakham Muhammad Issa Al-Issa—one of the founders of Hamas’ military wing.
Issa led Hamas’ force build-up, training, and planned the October 7 massacre. As Head of Combat Support, he advanced aerial & naval attacks against Israelis.
The IDF & ISA will… pic.twitter.com/pzf7DgQc19
— Israel Defense Forces (@IDF) June 28, 2025
Ele chegou à Faixa de Gaza em 2005, vindo da Síria, de acordo com o portal Ynet, e estava com a mulher e o neto no momento do ataque, segundo o jornal Jerusalem Post. Issa combinava a experiência de combate adquirida no Iraque e na Síria com conhecimento técnico e científico.
Em maio, as IDF também mataram Mohammad Sinwar, chefe do Hamas, durante um ataque aéreo a um hospital em Gaza. Sinwar estava escondido em túneis sob o prédio.
Além do Hamas, IDF alcança líderes de outro grupo terrorista
Na última sexta-feira, as IDF também anunciaram a morte de Mahmoud Muhammad Hamid Kuhail, conhecido como Abu al-Mu’tasim, comandante da ala militar das Kataib al-Mujahideen (Brigadas dos Guerreiros Sagrados), além de As’ad Abu Sharaiya, líder da organização terrorista. Ambos foram mortos em um ataque aéreo na região central da Faixa de Gaza.
Além disso, Asaad Abu Sharia, líder das Brigadas dos Mujahideen, foi eliminado no sábado durante uma operação conjunta na Cidade de Gaza pelas IDF e pelo Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel.
As Kataib al-Mujahideen, braço armado do Movimento Palestino dos Mujahideen, estão ligadas ao massacre de 7 de outubro em Israel, segundo o Jerusalem Post.
