O Fórum Econômico Mundial (WEF) inocentou, nesta sexta-feira, 15, seu fundador e ex-presidente Klaus Schwab, depois de investigação interna. Ele enfrentava acusações de má conduta, uso indevido de fundos, pedido de promoção para o Prêmio Nobel, influência em relatório de competitividade para favorecer governos e assédio a funcionários.

Segundo o conselho do WEF, a apuração não encontrou “irregularidades materiais” por parte de Schwab e de sua mulher, Hilde Schwab, depois de denúncias feitas em carta ao conselho. Os escritórios Homburger, de Zurique, e Covington & Burling, dos EUA, conduziram a investigação.

Em abril, o fundador do Fórum renunciou ao conselho da organização, responsável pelo encontro anual de líderes políticos e empresariais em Davos, na Suíça.

Relatório aponta ‘pequenas irregularidades’ de Klaus Schwab

O relatório do WEF indicou “pequenas irregularidades” decorrentes de “linhas pouco claras entre contribuições pessoais e operações do fórum”, supostamente sem intenção de má conduta. O conselho afirmou que trabalhou para “abordar todas as questões identificadas durante a investigação, incluindo o fortalecimento da governança em geral”.

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Schwab disse estar “satisfeito que a decisão de hoje estabeleça a base para o WEF continuar contribuindo para o desenvolvimento positivo de nossa sociedade no futuro, consciente de sua história de mais de 50 anos”.

Fórum Econômico Mundial faz mudanças no conselho

Nesta sexta-feira, o WEF também anunciou mudanças no conselho. O presidente interino e ex-CEO da Nestlé, Peter Brabeck-Letmathe, deixou o cargo. O Wall Street Journal informou que ele renunciou no início da semana, relatando ter testemunhado “ambiente de trabalho tóxico”.

A entidade nomeou o chefe da BlackRock, Larry Fink, e o vice-presidente da Roche, André Hoffmann, como presidentes interinos de seu conselho. Executivos aguardam definição sobre quem assumirá a presidência do conselho.