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Frente fria e chuva avançam pelo país na próxima semana

Por causa do avanço de uma frente fria, a semana começa com instabilidades espalhadas por diversas regiões do Brasil, trazendo chuva volumosa, risco de temporais e queda nas temperaturas, conforme previsão do tempo do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller. Segundo ele, as condições devem impactar tanto a rotina no campo quanto a retomada das operações para o plantio da safra 2025/26.

Confira o que esperar do tempo entre os dias 22 e 26 de setembro:

Sul

As chuvas se concentram até a tarde desta segunda-feira no Rio Grande do Sul, avançando depois para Santa Catarina e Paraná. À noite, as pancadas diminuem, mas seguem no litoral. O alerta é para tempo severo, com rajadas de vento que podem passar de 100 km/h e risco de granizo em áreas produtoras.

A partir de terça-feira, o tempo volta a firmar, favorecendo o trabalho no campo. Porém, a frente fria que avança após o ciclone extratropical derruba as temperaturas, que devem ficar abaixo dos 10°C em toda a região. Há risco de geada na serra gaúcha, catarinense e em áreas do sudoeste do Paraná, no município de General Carneiro, além da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, onde os termômetros podem marcar menos de 4°C.

Sudeste e Centro-Oeste

Na região Sudeste, uma frente fria provoca pancadas de chuva e temporais em São Paulo, que se espalham para Rio de Janeiro e Minas Gerais. O risco é de rajadas de vento acima de 100 km/h e granizo nos quatro estados, com potencial de danos às lavouras, principalmente no interior paulista e no sul de mineiro.

Apesar disso, o volume acumulado entre 50 e 80 mm deve ajudar a reverter o déficit hídrico nas áreas produtoras e diminuir o risco de focos de incêndio nessas áreas. Em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, os acumulados podem ultrapassar 100 mm, elevando o risco de alagamentos urbanos.

No Centro-Oeste, áres de instabilidade espalham chuva por Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, com risco de temporais, rajadas de vento e queda de granizo. Para os produtores que aguardavam a volta da chuva para o início da safra 2025/26, a notícia é positiva. A expectativa é de acumulados entre 30 e 60 mm, volumes suficientes para viabilizar as operações em áreas de sequeiro.

Norte e Nordeste

Na região Nordeste, as chuvas se concentram no litoral do Maranhão e do Ceará, além da faixa leste da região. No interior, o tempo firme predomina, com calor de até 40°C e umidade relativa do ar abaixo de 30%. O cenário aumenta o risco de incêndios, enquanto a colheita do algodão segue sem grandes interrupções.

No Norte, pancadas de chuva atingem Pará, Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima e Tocantins. Em áreas produtoras, como Rondônia, sudoeste do Pará e Acre, os volumes entre 50 e 60 mm ajudam a recuperar as pastagens. Já no centro-leste e norte do Pará, onde não deve chover, o calor de 37°C mantém o risco elevado para focos de incêndio.

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