Frente fria que avançou sobre o país nos últimos dias se desloca pela costa de Santa Catarina e do Paraná entre a madrugada e a manhã desta terça-feira (5), mantendo as instabilidades entre os dois estados. Há risco de chuva forte, acompanhada de raios, em toda a metade leste catarinense, bem como nas regiões sul, central, leste e no litoral do Paraná – incluindo as capitais Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), ainda nas primeiras horas do dia. Nas demais áreas, a previsão é de chuva isolada, com intensidade variando entre fraca e moderada. No Rio Grande do Sul, ainda há risco de precipitação mais expressiva durante a madrugada no extremo norte e na serra gaúcha, especialmente em áreas próximas à divisa com Santa Catarina.
No decorrer do dia, o tempo permanece firme, com apenas variação de nebulosidade. Um sistema de alta pressão associado a uma massa de ar polar avança sobre o estado, provocando queda acentuada nas temperaturas. Em pontos da Campanha e da Serra do Sudeste, há potencial para formação de geada nas primeiras horas da manhã.
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No Sudeste, ainda no período da manhã, a frente fria deverá alcançar a altura da costa de São Paulo, espalhando as instabilidades e provocando a ocorrência de rajadas de vento sobre o sul e litoral paulista. Entre o Vale do Ribeira/SP e o litoral sul paulista, há risco de chuva forte acompanhada por raios. Entre a Baixada Santista e o litoral norte paulista, pancadas de chuva com fraca a moderada intensidade. Ainda no estado paulista, algumas áreas do centro-oeste e oeste podem contar também com pancadas de chuva isoladas no fim da manhã.
Nas demais regiões, predomínio de tempo firme, com destaque para a maior formação de nebulosidade, baixa umidade e pela ocorrência de rajadas moderadas de vento – associadas ao avanço do sistema frontal. O ar seco ainda deve derrubar os índices de umidade relativa do ar (URA), que entram em níveis de atenção entre o oeste e norte paulista. Já os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo seguem com tempo substancialmente estável. Em boa parte do interior mineiro, há risco para baixa URA durante a tarde, com destaque para o triângulo mineiro, que pode registrar índices abaixo de 20%.
Enquanto no Centro-Oeste, ainda pela madrugada, também haverá condições para pancadas de chuva mais expressivas entre o sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul, com potencial para ganharem força em alguns momentos e virem seguidas por raios. Ao longo do dia, a chuva perde força, mas ainda pode ocorrer de maneira isolada em algumas áreas isoladas. Apenas no extremo nordeste do estado, o destaque segue ligado à atuação do ar seco – com cenário de atenção para baixa umidade do ar à tarde.
No Mato Grosso, algumas instabilidades que atuam sobre a região norte do país podem avançar sobre o extremo noroeste do estado, condicionando a ocorrência de pancadas de chuva com moderada a forte intensidade, acompanhada por raios. Pode chover também de maneira isolada em algumas áreas do sudoeste na parte da tarde. Já em toda metade leste de mato-grossense, o ar seco segue atuando e favorece a queda acentuada dos índices de URA, com índices abaixo de 30% (e até mesmo abaixo de 20% no extremo leste). Em Goiás e no Distrito Federal, predomínio de tempo firme e destaque também para o alerta de baixa umidade do ar durante as horas mais quentes.
Já no Nordeste, a entrada de ventos marítimos sobre o continente deve manter a chuva concentrada sobre a costa leste, zona da mata e parte do agreste nordestino. Há risco de temporais entre Maceió e Recife. Entre a zona da mata de Alagoas e do Rio Grande do Norte, pode chover forte em alguns intervalos do dia. No litoral do Maranhão, risco de chuva forte com raios à tarde. Na região de Teresina, pode chover de maneira expressiva ainda durante a madrugada. No interior do Ceará, há condição para algumas pancadas localizadas de chuva.
No interior nordestino, o predomínio segue sendo de tempo firme e com destaque para o calor e o ar seco. No sul do Maranhão, do Piauí e no oeste da Bahia, segue o alerta de baixa URA à tarde.
E no Norte, a presença de umidade na atmosfera local deve manter as instabilidades concentradas sobre o Amazonas, Acre e Rondônia, com potencial para chuva forte. Há risco para temporais no sudoeste amazonense. Entre o Amapá e o litoral e extremo norte do Pará, a circulação de umidade também deve favorecer a formação de nuvens carregadas ao longo do dia, com risco de chuva forte. Por outro lado, entre o Tocantins e o sul do Pará, o ar seco continental deve estimular a queda acentuada dos índices de URA, que podem ficar abaixo de 20% durante as horas mais quentes.