Segunda cooperativa de produção agropecuária mais antiga do Brasil, a Frísia, sediada em Carambeí, está completando 100 anos em 2025. Com isso, a cooperativa está tendo um ano de comemorações especiais junto aos colaboradores e cooperados, para celebrar esse marco de um século de atuação. A Frísia nasceu em 1925, a partir da união de famílias holandesas para a produção de leite, que criaram a ‘Sociedade Cooperativa Hollandeza de Lacticínios’.

Hoje, a Frísia está presente em 30 cidades paranaenses e em outras duas cidades do Tocantins, contando com um total de 1.077 cooperados e mais de 1.250 trabalhadores. “Nesses 30 municípios da região, temos 11 unidades, como recepção de grãos, lojas agropecuárias, postos de combustível; também recebemos a produção de leite dos nossos cooperados na agroindustrialização”, relata o superintendente da Frísia, Mario Dykstra.

Além da pecuária de leite e produção de leitões, a cooperativa atua com a produção de soja, milho, feijão, cevada e trigo, bem como na área florestal. Há, ainda, um projeto iniciado com o gado de corte. Parte desses produtos são industrializados pelo intercooperativismo, com as unidades de beneficiamento de leite, moinho de trigo, Maltaria Campos Gerais, e o frigorífico de leitões em Castro, em parceria com a Aurora.

Os cooperados da Frísia, que registram uma média anual de crescimento de 7% a 8% na produção de leite, alcançaram a marca de 1 milhão de leite produzidos por dia em 2024. Essa alta de produção demanda de investimentos constantes. “Então, a cooperativa precisa, todo ano, fazer investimentos de melhoria, capacidade de armazenagem, melhoria de recepção”, reforça o superintendente. Um dos investimentos previstos é uma nova torre de leite em pó, em Castro, com aporte de R$ 450 milhões.

Para o futuro, Mario reforça o planejamento estratégico, que prevê novos investimentos em industrialização. “Nesse ciclo de 2025 a 2030 pretendemos ampliar, sempre com foco no nosso cooperado. Nesse ciclo, consideramos a ampliação de todas as indústrias atuais, como, por exemplo, o moinho de trigo, e futuros investimentos em novas indústrias, como a possibilidade de processar e industrializar outros grãos que ainda não processamos, por exemplo, a soja”, conclui. 

A Frísia influencia o desenvolvimento econômico de toda a região onde está inserida, afirma Mario Dykstra. “Além de contratarmos colaboradores, também promovemos o desenvolvimento dos cooperados, através de assistência técnica, fornecimento de insumos, rações, combustível e sem falar da recepção que nós fazemos. Um dos princípios do cooperativismo é a questão social, então atuamos na comunidade”, conclui.

Das assessorias