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Funcionário é preso suspeito de desviar R$ 10 milhões de supermercado no Paraná | Correio dos Campos

Um funcionário foi preso suspeito de desviar aproximadamente R$ 10 milhões de um supermercado, localizado em Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná. A investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) teve início em maio de 2025, quando a proprietária do estabelecimento registrou boletim de ocorrência após identificar transações financeiras que não reconhecia.

O delegado Rafael Moraes, responsável pelo caso, afirmou à Ric RECORD Oeste que duas pessoas apareciam como beneficiárias dessas primeiras movimentações. Com base nisso, a polícia realizou diligências, ouviu testemunhas e solicitou à Justiça a quebra do sigilo bancário dos envolvidos. A análise revelou que um funcionário do próprio mercado era o destinatário final da maior parte dos valores.

Conforme a PCPR, o esquema funcionava com a utilização de intermediários. O funcionário preso suspeito de desviar valores milionários de supermercado transferia recursos para contas de terceiros, que ficavam com uma pequena parte, e repassavam o restante para ele. Posteriormente, a Justiça autorizou também a quebra do sigilo bancário do funcionário, o que permitiu identificar movimentações de grande volume.

Segundo o delegado, as investigações mostraram que parte do dinheiro era enviada para sites de apostas online.

“O que a gente agora está investigando é se era apenas apostas e vício nesse tipo de jogos, ou se era uma forma de ocultar todo esse valor que entrou em suas contas para dificultar o trabalho policial e a identificação de todos os envolvidos”, afirmou.

O delegado explicou ainda que o investigado trabalhava no supermercado há três anos, mas que a quebra de sigilo bancário foi autorizada apenas para um período de doze meses. Nesse intervalo, foram detectadas várias transações suspeitas. Ele destacou que não é possível afirmar se os desvios ocorreram ao longo de todo o tempo em que o funcionário esteve na empresa ou apenas no último ano.

Contador desconfiou de movimentações bancárias

A descoberta do esquema ocorreu após o contador do supermercado identificar as movimentações bancárias atípicas. Ao questionar o proprietário sobre os beneficiários, ele confirmou que não os conhecia, o que levou ao registro da ocorrência e ao início da apuração.

“O proprietário tem pessoas que fazem a gestão financeira e bancária do supermercado. Foi o contador quem visualizou essas primeiras transações, perguntou se eram conhecidas, e como o proprietário negou, foi feito o registro em maio”, relatou o delegado

As investigações continuam para verificar a dimensão do desvio e identificar se há outras pessoas envolvidas.

Fonte: RIC Mais

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