Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Fundador da Bepass comemora implantação de biometria facial no Morumbis: ‘Mais rápida da história’

No último mês, o São Paulo passou a implementar o sistema de biometria facial para o acesso dos seus torcedores ao estádio do Morumbis. O processo durou cerca de um mês. A partir do dia 14 de junho, a ferramenta será obrigatória para todos os estádios do Brasil com mais de 20 mil lugares.

“Assinamos contrato com o São Paulo no início desse ano. O São Paulo quis se antecipar, como alguns outros clubes, e começamos as instalações há mais ou menos um mês e meio, no início de maio. Demos sorte porque houveram muitos jogos, então conseguimos ao longo do tempo fazer uma evolução muito rápida. Pra ser sincero, o estádio que evoluímos mais rápido em toda nossa história foi o Morumbis. Geralmente a gente começa nos estádios abrindo só um portão. No São Paulo, especialmente, abrimos setores. Começamos pelo anel inferior, depois com a área de cadeiras e depois, entre cinco e seis jogos, já estávamos no estádio inteiro. Nos últimos dois jogos já estávamos com 100% do estádio com a biometria facial. Foi bem rápido. No Palmeiras demoramos seis meses, por exemplo. No São Paulo foi um mês do zero ao 100%”, disse Ricardo Cadar, fundador da Bepass, em entrevista exclusiva à TNT Sports.

As primeiras experiências com o estádio tendo reconhecimento facial por completo foram nos jogos contra o Mirassol e contra o Talleres. O sistema apresentou instabilidade, especialmente nas arquibancadas. No entanto, a expectativa é que já na partida contra o Vasco, nesta quinta-feira (12), não ocorram novos problemas.

“O São Paulo teve uma estreia melhor do que os outros, mas claro que com problemas, especialmente quando abrimos o anel superior inteiro. Quando abre o estádio todo de uma vez só, acontece uma série de problemas. No São Paulo aconteceu, mas nós usamos os problemas para corrigir para o próximo jogo. Nossa expectativa é que no jogo do dia 12 a gente já tenha uma operação perfeita”, disse Ricardo.

A bepass, principal player do mercado de reconhecimento facial, também atende os estádios Allianz Parque, Maracanã, Nilton Santos, Arena Fonte Nova, Vila Belmiro, Arena das Dunas e Arena do Grêmio, facilitando assim o acesso dos torcedores nesses outros estádios.

“Facilita bastante quando outros clubes forem jogar no Morumbis, ou o São Paulo for jogar nos estádios que a gente já está, porque o processo de cadastramento é o mesmo”.

A biometria facial trás diversas vantagens, na visão da empresa. A primeira delas é a agilidade no acesso: O uso da biometria é considerado três vezes mais rápido do que a entrada por QR Code, com uma média de 25 acessos por minuto. Além disso, o sistema possibilita a identificação de indivíduos com pendências judiciais ou processadas pela Justiça. A partir desse sistema, o clube consegue saber exatamente quem está entrando no estádio.

“Isso começou como um projeto piloto no Palmeiras lá atrás, há dois anos, e já teve resultado de 270 pessoas presas por não poderem estar frequentando o estádio do Palmeiras. Lá no São Paulo isso também será implementado”, contou o fundador.

Por fim, o fim do cambismo também é uma das metas, uma vez que o repasse de ingressos não tem mais como acontecer nesse novo modelo.

Compartilhe:

Veja também: