Geddel Vieira Lima, condenado em 2019 por lavagem de dinheiro, marcou presença na confraternização do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Na festa, o ex-ministro de Lula se declarou “leal” ao chefe do Executivo estadual. O evento, que ocorreu na quinta-feira 19, no Palácio de Ondina. Diversas lideranças políticas participaram da celebração.
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“Cheguei ao ponto que posso conviver com quem quero e dizer o que penso”, disse Geddel. “Hoje, participei da confraternização de fim de ano promovida pelo governador Jerônimo e, a cada dia, me declaro mais encantado, surpreso com essa figura.”
Geddel elogia personalidade do governador
Geddel também comentou a personalidade do governador petista. Ele o descreveu como uma pessoa genuinamente humilde, com um sorriso franco e gestos acolhedores.
“No campo pessoal, dou meu testemunho sobre a figura genuinamente humilde, de sorriso franco, gestos repetidos de carinho e afeto com cada interlocutor que dele se aproxima, do mais importante ao mais simples”, disse Geddel, ao afirmar que Jerônimo é uma figura “humana” e um gestor “cônscio de seus deveres”.
A confraternização contou com a presença de deputados estaduais da base, enquanto a bancada federal estava em Brasília para tratar do pacote fiscal. A proximidade de Geddel e seu irmão, Lúcio Vieira Lima, com Jerônimo Rodrigues, foi notável no evento.
Relembre o caso
Em 2017, Geddel foi preso depois que a Polícia Federal (PF) encontrou R$ 51 milhões em seu apartamento, parte de uma investigação de corrupção na Caixa Econômica Federal. Em 2019, ele e Lúcio foram condenados pelo STF por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Depois de cumprir parte dos 13 anos e quatro meses de prisão, Geddel progrediu para regimes mais brandos e obteve liberdade condicional no início de 2022. Desde então, ele cumpre pena em liberdade condicional.