Ao introduzir uma palestra do professor de ciência política Steven Levitsky, da Universidade de Harvard, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) saiu em defesa de Alexandre de Moraes e em uma suposta “avalanche de fake news”.
Ao relembrar o processo eleitoral de 2022, Gilmar afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), à época presidido por Alexandre de Moraes, enfrentou uma “campanha orquestrada para desacreditar o resultado das eleições antes mesmo de sua realização”.
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Gilmar deu as declarações antes de Steven Levitsky ministrar no IDP a palestra “Como as Democracias Podem Responder a Ameaças Autoritárias? Comparando o Brasil e os Estados Unidos”.


Atuação de Alexandre de Moraes
Ainda durante seu discurso, Gilmar defendeu de forma enfática Alexandre de Moraes, alvo de críticas em relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos. “Se não fosse ele, não fosse sua condução corajosa, nosso país poderia ter mergulhado, de forma definitiva, em um abismo autoritário”, disse.
Segundo Gilmar, o ministro impediu que o Brasil fosse submetido “ao julgo de uma corja que não apenas escarnece dos direitos humanos, mas enaltece publicamente torturadores”.


Gilmar argumentou que a reação institucional no Brasil foi mais efetiva que em outros países, garantindo que hoje seja possível discutir formas de preservação democrática “em vez de lamentar a sua perda”.
O ministro concluiu destacando que a defesa da Constituição exige vigilância constante e disposição para “pagar um preço caro” pela liberdade e pelos direitos.