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Gleisi reage a revogação de vistos e acusa Jair Bolsonaro

A ministra de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, classificou como uma “afronta ao Poder Judiciário brasileiro e à soberania nacional”. Ela se refere principalmente à suposta decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A medida atinge Alexandre de Moraes. Da mesma forma, se estenderia aos seus aliados na Corte. Seriam os casos de Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Incluiria, ainda, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes. O Planalto interpreta assim a medida dos EUA como uma retaliação direta às ações da Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Gleisi fala em “retaliação mesquinha”

Em nota nas redes sociais, Gleisi acusou sobretudo Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de liderarem uma “conspiração” contra o Brasil. “Essa retaliação agressiva e mesquinha a uma decisão do Tribunal expõe o nível degradante da conspiração contra o nosso país”.

Segundo ela, o episódio representa um “vexame internacional” dos aliados de Bolsonaro na tentativa de “escapar da Justiça e da punição pelos crimes que cometeram”. Gleisi afirmou que, mesmo diante de pressões e ameaças, o STF permanece firme no cumprimento da Constituição.

“A Suprema Corte do Brasil se engrandece nesse momento, cumprindo o devido processo legal, defendendo a Constituição e o Direito, sem jamais ter se dobrado a sanções e ameaças de quem quer que seja”, afirmou. A ministra concluiu seu posicionamento dizendo que “o Brasil está com a Justiça, não com os traidores. O Brasil é do povo brasileiro!”. O governo brasileiro ainda não confirmou se pretende adotar medidas diplomáticas em resposta à decisão de Washington. 

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