Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Governador do Pará cobra reconhecimento econômico da floresta viva na COP30

O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou que a COP30 deve deixar como principal legado a conciliação entre produção de alimentos, preservação ambiental e valorização econômica da floresta. Em entrevista à COP TV do Agro, Barbalho destacou que realizar a conferência na Amazônia coloca em evidência os desafios e as urgências da região, além de reforçar a necessidade de uma abordagem que una sustentabilidade e desenvolvimento.

Segundo o governador, a presença da COP em Belém amplia a visibilidade sobre a realidade amazônica e sobre a importância de construir um modelo que considere a floresta como um ativo econômico. “O fato de fazermos a COP na Amazônia coloca luz sobre os desafios da nossa região e sobre a necessidade de termos valor sobre a floresta viva”, declarou.

Barbalho defendeu que áreas já antropizadas devem ser utilizadas de forma mais intensa e tecnológica, aumentando a produtividade sem avançar sobre o estoque florestal. Para as áreas preservadas, reforçou a estratégia de monetização da floresta, com remuneração ao produtor rural que mantém a vegetação em pé.

O governador citou mecanismos como pagamentos por serviços ambientais, mercado de crédito de carbono e novas cadeias de bioeconomia como caminhos para garantir renda ao produtor. “Precisamos fazer com que, na integração pecuária, lavoura e floresta, o produtor ganhe pela pecuária, ganhe pela lavoura e ganhe pela floresta. Essa equação precisa estar posta na mesa”, afirmou.

Barbalho também rechaçou a visão de que a floresta representa um entrave ao desenvolvimento. “Pelo contrário, a floresta é solução. Ela garante o equilíbrio do clima necessário para a produção rural e deve ser reconhecida como um ativo pelo qual o mundo precisa pagar pela preservação da floresta.”

Para ele, estas diretrizes precisam compor as ambições e os resultados esperados da COP30, consolidando um legado que una crescimento econômico, preservação ambiental e valorização da biodiversidade amazônica.

Compartilhe:

Veja também: