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Governo Federal e estado de SP recorrem a antídotos contra metanol para conter intoxicações

O aumento dos casos de intoxicação por metanol levou o governo federal e o estado de São Paulo a intensificarem esforços emergenciais para ampliar o acesso a antídotos. A estratégia abrange desde a compra nacional de estoques até a distribuição direta a hospitais no interior paulista.

O governo de São Paulo já liberou 2.500 ampolas de antídoto contra metanol para abastecer unidades de saúde na capital e no interior. Os lotes foram enviados para hospitais de referência em cidades como São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas.

O secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, destacou que “as primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas” e que o estado está preparado com o estoque do antídoto.

São Paulo também ampliará a distribuição em todo o estado: mais 2.000 novas ampolas de álcool etílico absoluto começarão a ser encaminhadas a hospitais de referência, além das 500 unidades já em circulação.

Governo federal vai comprar 150 mil antídotos

O Ministério da Saúde anunciou a aquisição emergencial de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico para fortalecer a rede estadual e municipal no tratamento de vítimas de intoxicação por metanol. Além disso, o governo visa importar fomepizol, outro antídoto utilizado em casos graves de intoxicação, por meio de parcerias com fornecedores e agências internacionais.

Na rede federal e em hospitais universitários, já existe um estoque estratégico de 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico. Também foi aberta chamada pública pela Anvisa para identificar fornecedores globais de fomepizol.

Casos suspeitos

Até 2 de outubro, o Brasil registrou 48 casos suspeitos de intoxicação por metanol, com 11 confirmados laboratorialmente e pelo menos uma morte em São Paulo. Em São Paulo, já há 59 notificações envolvidas na investigação.

O surto tem sido associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. A resposta emergencial é vista como essencial por autoridades de saúde para garantir tratamento rápido e reduzir risco de sequelas graves ou fatalidades.

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