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Governo libera Anielle Franco a ser conselheira da Alelo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, por meio da Comissão de Ética Pública (CEP) do Palácio do Planalto, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a participar do conselho de administração da Alelo. A empresa, que atua no ramo de cartões de benefícios corporativos (como vale-refeição), é controlada pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco.

A proposta para a ministra integrar o colegiado foi feita pelo Banco do Brasil. A relatora do processo na CEP, Maria Lúcia Barbosa, avaliou que não existe conflito de interesses. Entretanto, determinou limitações para impedir o uso de informações privilegiadas.

Uma das exigências é que a ministra se mantenha afastada de debates e decisões no ministério que possam envolver interesses da Alelo. O conselho de administração da empresa pode ter até oito integrantes, escolhidos em assembleia geral, com mandatos de dois anos e possibilidade de reeleição.

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Anielle já desempenhou função semelhante, como integrante do conselho da metalúrgica Tupy, indicada pelo BNDESPar. Contudo, não teve o mandato renovado em maio deste ano.

Em 2023, ela assumiu o cargo na Tupy sem solicitar autorização prévia à CEP, descumprindo a legislação que obriga servidores públicos a pedir consentimento para atuar em empresas privadas. Depois de questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários, a situação foi regularizada quando o governo federal aprovou sua participação no cargo.

A decisão do presidente da República vai contra a posição de alguns setores do partido, que tentavam fortalecer o nome de Anielle para o cargo | Foto: Rithyele Dantas/MIRA decisão do presidente da República vai contra a posição de alguns setores do partido, que tentavam fortalecer o nome de Anielle para o cargo | Foto: Rithyele Dantas/MIR
Anielle Franco: salários como ministra de Estado e como conselheira de administração da Alelo | Foto: Rithyele Dantas/MIR

Mais um salário para Anielle Franco

Com a permissão, Anielle Franco irá adicionar mais um salário a sua renda mensal. Como conselheira da Alelo, ela deverá receber de R$ 10 mil a R$ 15 mil a cada 30 dias.

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O valor irá se somar ao salário superior a R$ 45 mil que a petista ganha por chefiar a pasta da Igualdade Racial. Na Tupy, os vencimentos anuais de um membro do conselho de administração giram por volta de R$ 1 milhão.

Irmã da vereadora carioca Marielle Franco (Psol), que segundo investigações foi assassinada a mando de políticos aliados de petistas, Anielle não tinha nenhuma experiência na política partidária até assumir o Ministério da Igualdade Racial, em janeiro de 2023. No ano passado, ela se filiou ao PT.

Leia também: “Marielle, ausente”, reportagem publicada na Edição 266 da Revista Oeste

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