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Governo recebe pedido de reforço para presídio com facções

A direção do Sistema Penitenciário Federal (SPF) solicitou ao Ministério da Justiça a nomeação de novos policiais penais para reforçar a segurança da Penitenciária Federal de Brasília. A unidade abriga líderes de facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC), além de traficantes internacionais de alta periculosidade.

O pedido, enviado no mês passado, aponta a necessidade de preencher cargos vagos, resultado de aposentadorias, transferências e deslocamentos para funções de inteligência. A solicitação depende agora da liberação de cargos pela pasta da Gestão e Inovação, comandada por Esther Dweck, e posterior aval da Casa Civil.

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Entre os presos da unidade estão Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal chefe do PCC, seu braço direito conhecido como Fuminho, o irmão de Marcola e Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, um dos maiores narcotraficantes da história do país. Também está detido no local um membro da máfia italiana.

A estrutura de Brasília integra o sistema de presídios federais de segurança máxima, que conta com outras quatro unidades, localizadas em Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS).

Além do pedido da cúpula do SPF, a chefia da Divisão de Segurança da própria Penitenciária de Brasília também encaminhou uma solicitação específica por reforço. O documento menciona que a falta de efetivo pode comprometer a segurança dos agentes, sobretudo diante do perfil dos detentos.

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Reforço nas unidades federais ganha urgência depois de fuga em Mossoró

Apesar das cobranças, fontes internas garantem que a unidade continua operando dentro dos padrões de segurança. Segundo servidores da penitenciária, os pedidos de reforço são rotineiros e visam apenas a ampliar a capacidade de resposta da equipe.

Policiais penais ouvidos pela CNN Brasil afirmam que o problema afeta todas as cinco penitenciárias federais, com ênfase em Brasília e Mossoró. Eles citam a fuga de dois membros do Comando Vermelho em fevereiro, que mobilizou forças policiais por 51 dias, como sinal de alerta para o sistema.

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O Ministério da Justiça confirmou o recebimento do pedido e informou que já encaminhou a demanda à pasta da Gestão. Até o momento, não houve resposta oficial sobre a liberação das nomeações.

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