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Guardiola abre o coração e é direto sobre possibilidade de voltar ao Barcelona

Em entrevista à revista GQ, o técnico do Manchester City, Josep Guardiola, afirmou que suas passagens como jogador e treinador do Barcelona foram “muito bonitas”, mas ressaltou que sua relação com o time espanhol “acabou para sempre”, descartando qualquer possibilidade de voltar à equipe catalã, seja como comandante ou dirigente.

“Isso já acabou. Acabou para sempre. Foi tudo muito bonito, mas acabou”, disse o multicampeão, que trabalhou no time principal dos culés entre 2008 e 2012.

“Voltar como presidente? Não, não… Não sirvo para isso”, acrescentando, salientando também que, quando deixar o City, irá fazer uma pausa na carreira sem tempo determinado.

“Pode ser um ano, dois anos, três, cinco, 10, 15…”, salientou.

Perguntado sobre as constantes comparações entre Lamine Yamal, a mais nova jovem estrela do Barça, e Lionel Messi, seu “parceiro” na conquista de inúmeros títulos no Camp Nou, Guardiola pediu que o garoto blaugrana seja “deixado em paz”.

“Quando ao Lamine Yamal, temos que deixar que ele siga sua carreira. Depois que ele jogar por uns 15 anos, aí a gente pode analisar se ele foi melhor ou pior (que Messi). Mas vamos deixar que ele siga sua carreira”, requisitou.

“Sobre ele ser comparado ao Messi, é com se alguém comparar um pintor ao Van Gogh… As pessoas podem dizer ‘puxa, isso não é ruim, é sinal de que ele é bom’. Isso dele ser comparado ao Messi é um sinal de que ele é bom. Mas temos que deixar que ele siga sua carreira, e depois veremos”, reforçou.

“Temos que lembrar que o Messi fez 90 gols em uma temporada, atuou em alto nível por 15 anos sem parar, sem lesões. São palavras maiores. Deixem (Lamine Yamal) jogar, apenas deixem o garoto jogar”, complementou.

Em novembro do ano passado, em meio a muitas incertezas, Pep renovou seu contrato com o Manchester City até o final da temporada 2025/26.

Na entrevista, ele também fez uma reflexão sobre a profissão de treinador de futebol e dissertou sobre como a pressão constante afeta a todos psicologicamente.

“Nesta última temporada, eu estive durante uns quatro ou cinco meses ouvindo sempre nos jogos fora de casa: ‘Você vai ser despedido amanhã’. Não existe outra profissão no mundo, seja arquiteto, professor, médico, jornalista, que 60 mil pessoas torcem para que você fique desempregado”, comparou.

“A nossa profissão é bem remunedada, pagam muito dinheiro para que a gente aprenda a aceitar isso. E, se você não quer ter que lidar com isso, tem que se dedicar a outro trabalho”, reconheceu.

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